Pessoal, como sou da área de comunicação e respiro diabetes quase o dia todo estava sentindo falta de um meio que reunisse todas as informações do dia-dia sobre diabetes em um só lugar, me deu a louca e criei o Infodiet - O nosso clipping diário com notícias sobre diabetes.
A princípio é so um clipping, mas futuramente to pensando em fazer um jornalzinho com novidades sobre dm, depoimentos, receitas...
Espero que gostem e seja útil!!!
A princípio é so um clipping, mas futuramente to pensando em fazer um jornalzinho com novidades sobre dm, depoimentos, receitas...
Espero que gostem e seja útil!!!
Críticas e sugestões são bem vindas
Info1 11/09/12
Clipping é o acompanhamento e registro de todas as matérias divulgadas em
veículos impressos e virtuais a respeito de um determinado assunto. Aqui vamos
falar sobre diabetes e tudo que está relacionado à saúde em geral.
O objetivo do INFODIET é fazer uma fonte de análise e organização das matérias jornalísticas diárias
relacionadas ao diabetes.
Centro
de Diabetes Curitiba promove reunião científica com um dos maiores
especialistas em termografia do Brasil
Acontece nesta terça-feira (11/09), a partir das 11h30, o encontro científico sobre "Termografia no
Diabetes", realizado pelo Centro de Diabetes Curitiba. A apresentação será coordenada por Marcos Leal
Brioschi, pós-Doutor em Medicina pela USP e responsável pelo serviço de termografia do Hospital Sírio
Libanês, de São Paulo.
A termometria cutânea infravermelha de alta sensibilidade não exige contato físico com o paciente, não é invasiva e não requer
contraste. Os resultados do exame possibilitam determinar o funcionamento do
sistema vascular, do sistema nervoso, do sistema músculo-esquelético, de
processos inflamatórios e das condições dermatológicas, endócrinas e
oncológicas. O exame permite avaliar o prognóstico clínico e, consequentemente,
resolver mais objetivamente as questões médicas. No caso de diabéticos, a
termometria é usada principalmente para analisar lesões vasculares orgânicas e
para avaliar a compensação ou não da circulação periférica. Alguns estudos já
mostraram que a diminuição térmica é relacionada com a duração do diabetes e
com um pobre controle da glicemia.
A reunião científica promovida pelo Centro de Diabetes Curitiba é
destinada a médicos, a médicos residentes e a acadêmicos. A reunião acontece
todas as terças-feiras, no Centro de Estudos do Hospital Nossa Senhora das
Graças, 3.º andar.
Sobre o Centro de Diabetes Curitiba
O Centro de Diabetes Curitiba foi criado em 1999 e usou como modelo o
International Diabetes Center de Minneapolis, nos Estados Unidos. Tem como
sócios os endocrinologistas André Vianna, Andressa Leitão, Claudio Lacerda, Edgard
Niclewicz, Luciana Pechmann e Mauro Scharf. Localizado dentro do Hospital Nossa
Senhora das Graças, o Centro de Diabetes Curitiba oferece atendimento
multidisciplinar e conta com uma equipe de médicos especializados, além de
realizar pesquisas clínicas e estudos científicos em níveis nacional e
internacional.
Português
inventa gel para tratar feridas crônicas
Lino Ferreira, um investigador da Universidade de Coimbra, acaba de
patentear um gel criado através de células estaminais do sangue do cordão
umbilical que trata de forma mais eficaz as feridas crónicas, com principal
destaque para os doentes diabéticos.
Em parceria com a empresa Crioestaminal, o cientista, de 41 anos, começou a desenvolver esta tecnologia em 2009 com uma equipa de seis elementos no Centro de Neurociências e Biologia Celular, no Biocant Park, parque de Biotecnologia de Cantanhede.
O problema das feridas crónicas afeta cerca de 150 mil doentes diabéticos em Portugal. A grande dificuldade dos diabéticos no tratamento destas feridas é sua a difícil cicatrização, calculando-se que 15% destes doentes tenham ulcerações no pé que não cicatrizam.
Em entrevista ao jornal Ciência Hoje, o investigador explica que o gel resulta da combinação de três componentes que representam uma resposta mais eficaz para o tratamento de feridas crónicas.
“A novidade é a conjugação de três componentes: a utilização de células estaminais que são isoladas do sangue do cordão umbilical, combinadas com células dos vasos sanguíneos que são elas próprias derivadas de células estaminais e um gel de biomimético, isto é, um gel produzido por componentes encontrados no sangue”, diz o investigador português.
Contudo, Lino Ferreira refere que, apesar do foco principal deste gel ser o tratamento de feridas crónicas, o gel também pode ser usado para outras patologias como o “tratamento de doenças isquémicas [falta de suprimento sanguíneo a determinado tecido] em geral”.
A próxima fase do estudo passa por fazer ensaios clínicos em humanos ainda este ano. A equipa já está à procura de parceiros e financiadores, numa fase que se estima que vá demorar dois a três anos.
Em parceria com a empresa Crioestaminal, o cientista, de 41 anos, começou a desenvolver esta tecnologia em 2009 com uma equipa de seis elementos no Centro de Neurociências e Biologia Celular, no Biocant Park, parque de Biotecnologia de Cantanhede.
O problema das feridas crónicas afeta cerca de 150 mil doentes diabéticos em Portugal. A grande dificuldade dos diabéticos no tratamento destas feridas é sua a difícil cicatrização, calculando-se que 15% destes doentes tenham ulcerações no pé que não cicatrizam.
Em entrevista ao jornal Ciência Hoje, o investigador explica que o gel resulta da combinação de três componentes que representam uma resposta mais eficaz para o tratamento de feridas crónicas.
“A novidade é a conjugação de três componentes: a utilização de células estaminais que são isoladas do sangue do cordão umbilical, combinadas com células dos vasos sanguíneos que são elas próprias derivadas de células estaminais e um gel de biomimético, isto é, um gel produzido por componentes encontrados no sangue”, diz o investigador português.
Contudo, Lino Ferreira refere que, apesar do foco principal deste gel ser o tratamento de feridas crónicas, o gel também pode ser usado para outras patologias como o “tratamento de doenças isquémicas [falta de suprimento sanguíneo a determinado tecido] em geral”.
A próxima fase do estudo passa por fazer ensaios clínicos em humanos ainda este ano. A equipa já está à procura de parceiros e financiadores, numa fase que se estima que vá demorar dois a três anos.
Este cientista português já conta com 14 patentes registadas no panorama
internacional. Sete das patentes inscritas foram comercializadas por empresas
americanas, europeias e nacionais.
Tecnologia de bombas de
insulina e Smart Control são os destaques que a Roche apresenta no ATTD LA
sobre Diabetes
De 07 a 09 de setembro acontece o
Advanced Technologies & Treatments for Diabetes – ATTD LA, uma conferência
que apresentará as mais recentes tecnologias para tratar e prevenir diabetes e
doenças relacionadas, principalmente no que diz respeito à utilização do
Sistema de Infusão Contínua de Insulina - SICI.
Esta é a primeira edição do encontro na
América Latina e a Roche participará com uma palestra ministrada por Philipp
Hauck, chefe global de apoio ao País e projetos de gestão de produtos da Roche
Diabetes Care, que abordará as soluções para o acompanhamento e tratamento da
doença, disponíveis hoje no mercado, com demonstrações do funcionamento do
Sistema de Infusão Contínua de Insulina e a tecnologia do Smart Control, além
das próximas inovações tecnológicas que estão em estudo.
A tecnologia SICI gerencia o diabetes com
o sistema que simula o pâncreas artificial, que funciona 24 horas, e ajuda no
acompanhamento dos resultados das glicemias em um computador. O software
gerencia o bolus de insulina e, após a confirmação do paciente, transfere
informações por meio do controle remoto da bomba, utilizando a tecnologia
Bluetooth, e aplicando a quantidade de insulina necessária no paciente.
Além disso, a utilização do Smart
Control permite que o paciente não tenha contato com o aparelho, utilizando um
controle remoto para inserir a quantidade de bolus de insulina necessária para
a quantidade que o corpo necessita. Tudo é gerenciado pelo controle remoto, em
que o paciente, com um click no botão, envia a informação para o aparelho que
aplica a insulina em um sistema bluetooth. O sistema ainda facilita o
acompanhamento médico, já que possui as informações sobre o paciente, por meio
de um software que sincroniza as informações apontadas na bomba do paciente.
Outro destaque do evento é a palestra
que a Roche traz com exclusividade ao País, ministrada pela polonesa Dra Ewa
Pankovska, que falará sobre bolus e contagem de carboidratos, durante o
acompanhamento do diabetes.
Sobre a Roche
Sediada na Basileia, Suíça, a Roche é
líder em pesquisa focada em saúde, combinando fortes conhecimentos das áreas
farmacêutica e diagnóstica. A Roche é a maior empresa de biotecnologia do
mundo, com medicamentos altamente diferenciados para as áreas de oncologia,
virologia, metabolismo, inflamação e sistema nervoso central. Além disso, a
Roche também é líder mundial em diagnóstico in vitro, diagnóstico tecidual de
câncer e pioneira em tratamentos de diabetes.
A estratégia de medicina personalizada
da Roche tem como objetivo oferecer medicamentos e ferramentas de diagnóstico
que possibilitem melhorias tangíveis na saúde, qualidade de vida e sobrevida
dos pacientes. Em 2011, a Roche tinha mais de 80.000 funcionários em todo o
mundo e investiu mais de 8 bilhões de francos suíços em Pesquisa &
Desenvolvimento. O Grupo registrou vendas de 42,5 bilhões de francos suíços. A
Genentech, nos Estados Unidos, é uma subsidiária integral do Grupo Roche. A
Roche tem participação majoritária na Chugai Pharmaceutical, do Japão.
Diabetes pode
ser controlado mesmo depois da remoção do pâncreas
JACKSONVILLE, Flórida
— É possível controlar o diabetes, mesmo depois da remoção total do pâncreas de
pacientes com câncer – ou com cistos pré-cancerosos em partes do órgão -,
conforme indica pesquisa realizada pela Clínica Mayo, de
Jacksonville, Flórida (http://www.mayoclinic.org/jacksonville).
O estudo, publicado na edição online do jornal HPB Surgery <http://www.hindawi.com/journals/hpb/> , avalia a situação de pacientes com diabetes, cujos pâncreas foram inteiramente removidos, no que se refere ao controle da doença. O pâncreas produz insulina para retirar o açúcar do sangue. Quando o órgão é removido cirurgicamente, o paciente precisa injetar insulina em seu corpo através de bombas externas ou injeções.
Os pesquisadores examinaram o controle da insulina, por diversos anos, em 14 pacientes cujos pâncreas foram inteiramente removidos. Eles compararam os resultados obtidos, no caso desses pacientes, com os resultados do tratamento, por injeção de insulina, de 100 pessoas com diabetes do tipo 1. Descobriram que os pacientes dos dois grupos não tiveram dificuldade em controlar o nível de açúcar no sangue e não foi observada nenhuma complicação em quaisquer dos grupos. Essas descobertas podem reassegurar aos médicos e cirurgiões que a remoção total do pâncreas é razoavelmente segura e eficaz, diz o pesquisador sênior Michael Wallace, presidente da Divisão de Gastrenterologia e Hepatologia da Clínica Mayo de Jacksonville.
“O que tem confundido os médicos é a noção de que a remoção do pâncreas traz uma grande dificuldade para controlar o diabetes, em pacientes com a doença”, diz Michael Wallace. “Muitos cirurgiões tentam deixar o pâncreas intacto o quanto possível”, afirma.
“O que comprovamos nesse estudo é que, devido às admiráveis melhoras na terapia com insulina, recentemente, os pacientes sem pâncreas podem controlar seu açúcar no sangue de uma forma tão eficaz quanto o fazem os pacientes com diabetes do tipo 1”, explica.
Apesar de o método de preservar parte do pâncreas, tanto quanto possível, possa beneficiar muitos pacientes, deixar de remover totalmente o órgão pode colocá-los em risco. Eles podem voltar a desenvolver o câncer, que seria difícil de detectar, na parte remanescente do órgão. Da mesma forma, pacientes que têm cistos pré-cancerosos, uma condição conhecida como neoplasia mucosa papilar intraductal em parte do pâncreas, podem desenvolver os mesmos cistos nas partes do pâncreas que permaneceram depois da remoção cirúrgica parcial, ele diz. A remoção total elimina a possibilidade de recorrência de câncer no pâncreas remanescente.
“A maioria dos cirurgiões, hoje, toma decisões difíceis sobre a porção do pâncreas que deve ser removida de cada paciente. Mas, agora, o processo pode se tornar mais objetivo, porque demonstramos que os pacientes podem controlar o diabetes depois de uma cirurgia de remoção total do pâncreas”, diz Michael Wallace.
O estudo, publicado na edição online do jornal HPB Surgery <http://www.hindawi.com/journals/hpb/> , avalia a situação de pacientes com diabetes, cujos pâncreas foram inteiramente removidos, no que se refere ao controle da doença. O pâncreas produz insulina para retirar o açúcar do sangue. Quando o órgão é removido cirurgicamente, o paciente precisa injetar insulina em seu corpo através de bombas externas ou injeções.
Os pesquisadores examinaram o controle da insulina, por diversos anos, em 14 pacientes cujos pâncreas foram inteiramente removidos. Eles compararam os resultados obtidos, no caso desses pacientes, com os resultados do tratamento, por injeção de insulina, de 100 pessoas com diabetes do tipo 1. Descobriram que os pacientes dos dois grupos não tiveram dificuldade em controlar o nível de açúcar no sangue e não foi observada nenhuma complicação em quaisquer dos grupos. Essas descobertas podem reassegurar aos médicos e cirurgiões que a remoção total do pâncreas é razoavelmente segura e eficaz, diz o pesquisador sênior Michael Wallace, presidente da Divisão de Gastrenterologia e Hepatologia da Clínica Mayo de Jacksonville.
“O que tem confundido os médicos é a noção de que a remoção do pâncreas traz uma grande dificuldade para controlar o diabetes, em pacientes com a doença”, diz Michael Wallace. “Muitos cirurgiões tentam deixar o pâncreas intacto o quanto possível”, afirma.
“O que comprovamos nesse estudo é que, devido às admiráveis melhoras na terapia com insulina, recentemente, os pacientes sem pâncreas podem controlar seu açúcar no sangue de uma forma tão eficaz quanto o fazem os pacientes com diabetes do tipo 1”, explica.
Apesar de o método de preservar parte do pâncreas, tanto quanto possível, possa beneficiar muitos pacientes, deixar de remover totalmente o órgão pode colocá-los em risco. Eles podem voltar a desenvolver o câncer, que seria difícil de detectar, na parte remanescente do órgão. Da mesma forma, pacientes que têm cistos pré-cancerosos, uma condição conhecida como neoplasia mucosa papilar intraductal em parte do pâncreas, podem desenvolver os mesmos cistos nas partes do pâncreas que permaneceram depois da remoção cirúrgica parcial, ele diz. A remoção total elimina a possibilidade de recorrência de câncer no pâncreas remanescente.
“A maioria dos cirurgiões, hoje, toma decisões difíceis sobre a porção do pâncreas que deve ser removida de cada paciente. Mas, agora, o processo pode se tornar mais objetivo, porque demonstramos que os pacientes podem controlar o diabetes depois de uma cirurgia de remoção total do pâncreas”, diz Michael Wallace.
Para mais informações sobre este
tipo de tratamento na Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, contate o
departamento de Serviços Internacionais pelo telefone 1-904-953-7000 ou envie
um email para intl.mcj@mayo.edu
Sobre a Mayo Clinic
Clínica Mayo é o primeiro e maior centro de
medicina integrada do mundo. Médicos de todas as especialidades trabalham
juntos no atendimento aos pacientes, unidos por um sistema e por uma filosofia
comum, de que “as necessidades dos pacientes vêm em primeiro lugar”. Mais de
3.700 médicos, cientistas e pesquisadores, além de 50.100 profissionais de
saúde de apoio, trabalham na Clínica Mayo em Rochester (Minnesota),
Jacksonville (Flórida) e Phoenix/Scottsdale (Arizona). Juntas, as três unidades
tratam mais de meio milhão de pessoas por ano.
Presidente da SBD propõe Cooperação
Técnico-Científica à Secretaria de Saúde de Santa Catarina
Foi um
sucesso a visita do Dr. Balduíno Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira
de Diabetes a Santa Catarina. O Dr. Balduíno esteve em Florianópolis, para
encontro com o Secretário Estadual de Saúde de Santa Catarina, Dr. Dalmo de
Oliveira, dia 4 de setembro, propondo Termo de Cooperação Técnico-Científica
com o Projeto “SBD vai ao Gestor” que estabelece parceria entre a SBD e os
estados brasileiros, na organização de cursos e capacitação em Diabetes para
profissionais da rede pública de saúde, ou quaisquer outras ações, em que a SBD
entraria com sua expertise e as secretarias com a organização. O Projeto visa,
também, saber como está a situação da distribuição de insumos para os pacientes
de cada estado e quais as dificuldades e prioridades no atendimento aos
pacientes com Diabetes, uma doença que vem se tornando um problema de saúde
pública em todo o mundo, devido, principalmente, ao estilo de vida da
atualidade.
O
presidente da SBD, a Dra. Amely Balthazar, presidente da SBD - Regional Santa
Catarina, e o Dr. João José Schaefer, Tesoureiro da SBD de Santa Catarina, que
também participaram do encontro, foram muito bem recebidos pelo Dr. Dalmo de
Oliveira, que gostou do Projeto e ficou de marcar uma data para a assinatura do
Termo de Cooperação. O secretário também se mostrou aberto a dar andamento a estudos,
juntamente com a Regional SBD-SC, para viabilizar os análogos de insulina para
os pacientes com DM1 que deles realmente necessitarem. Santa Catarina foi o
sétimo estado onde foi lançado o Projeto “SBD vai ao Gestor“.
Fonte:
Site SBD
Obesidade
infantil
Cerca de 42 milhões de menores de 5 anos sofrem com
o sobrepeso e suas consequências
Aos
8 anos, o garoto M. pesava 6 kg a mais do que o indicado para sua idade e
altura. Seu colesterol estava elevado, muito provavelmente em função do
problema de sobrepeso. Somado a isso, exames indicaram que o menino tinha o
traço genético do diabetes – como sua avó, poderia desenvolver a doença. Sua
obesidade seria, também neste caso, um fator estimulante. Foi então encaminhado
pelo pediatra a um endocrinologista e iniciou imediatamente um tratamento para
perder peso.
Casos
como o de M. representam um dos maiores desafios para a Organização Mundial da
Saúde (OMS) hoje: o combate à obesidade e ao sobrepeso infantis e suas
consequências. Segundo dados da organização, em 2010 o número de menores de 5
anos com o problema superava 42 milhões em todo o mundo.
Crianças
acima do peso são propensas a desenvolver distúrbios dos níveis de colesterol e
glicose no sangue – que podem vir a se tornar doenças cardiovasculares e
diabetes tipo II, respectivamente – além de hipertensão, problemas ortopédicos
e também psicossociais.
Um
dos grandes entraves ao combate à obesidade infantil é o fato de o problema ser
subestimado. Os pais, em geral, tanto têm dificuldade para perceber o sobrepeso
nos filhos, quanto o consideram uma preocupação menor se comparada a outras, de
consequências mais imediatas. Por esse motivo, o acompanhamento do pediatra é
de suma importância. Ao longo da nossa reportagem, médicos, nutricionistas e
psicólogos dão orientações para que os pais possam identificar e lidar com a
questão.
Dicas
para detectar excesso de peso nos filhos:
Dobrinhas.
Quanto mais gordinhas, mais fofas as crianças ficam, mas o acúmulo de dobrinhas
pode ser indício de que estão acima do peso. A situação apenas não se aplica a
bebês exclusivamente alimentados por leite materno.
Energia.
A infância é uma época em que somos muito inquietos. Se o pequeno se cansa
muito fácil ou parece desmotivado durante as brincadeiras mais animadas, pode
ser que esteja acima do peso.
Segredo.
Se a criança é pega comendo escondida com frequência, possivelmente está com o
peso fora do padrão recomendado.
Amanhã.
A rejeição a alimentos nutritivos pode gerar maior propensão à subnutrição e a
serem obesos no futuro.
Pilates é adequado para tratamento contra a
diabetes
Segundo a Associação Brasileira de Diabetes, o
Brasil possui, atualmente, 12 milhões de diabéticos, desordem da digestão que
produz glicose a partir dos carboidratos absorvidos pelo corpo. “O Pilates é
indicado em casos como esses, por ser uma forma de condicionamento físico e
reabilitação capaz de proporcionar bem-estar e equilíbrio entre o corpo e a
mente, o que ajuda a baixar o nível de estresse, uma vez que os altos níveis
dos hormônios provenientes da tensão aumentam o nível de açúcar no sangue”,
explica Antonio Claudio Fretz, sócio e instrutor de pilates do Maha Studio do
Corpo, espaço dedicado a atividades físicas, de saúde e bem estar, localizado
em São Paulo.
A atividade, quando complementada por uma dieta
adequada assegura uma melhora significativa na qualidade de vida do
diabético. Isso porque seguindo as orientações ele terá uma melhor utilização
da glicose pelos músculos alongados, uma vez que a doença afeta tendões,
circulação e a sensibilidade.
“O exercício ainda reduz os riscos de problemas no
coração, um dos sintomas freqüentes entre pessoas que sofrem de diabetes.
Além disso, a prática também melhora a circulação arterial, prevenindo
problemas cardíacos, a função intestinal, a circulação nos membros
inferiores, eleva o bom colesterol, mantém os ossos fortes, aumenta a energia
e ajuda a manter a estabilidade emocional”, completa Fretz.
O Pilates tem sido utilizado como meio preventivo
nos casos onde há predisposição para diabetes, como pessoas obesas ou com
pressão alta, por exemplo. “Com ganho de massa e alongamento muscular, ocorre
uma melhora da absorção da glicose pelos músculos e a diminuição da
hiperglicemia. Além do aumento da massa magra que auxilia no controle do
peso, ponto importante para a qualidade de vida do diabético”, finaliza o
instrutor de pilates
|
Veja
Pâncreas
artificial é nova promessa para tratar diabete
Os
pesquisadores avaliaram o funcionamento do dispositivo em 18 jovens de 12 a 15
anos, durante um acampamento de três dias.
Um pâncreas artificial, que
calcula o índice de glicose no sangue e libera insulina automaticamente sem a
intervenção do paciente, é a mais nova promessa tecnológica para o tratamento
de diabete tipo 1. Ainda em fase experimental, não há data para sua chegada ao
mercado. Estima-se que 10% dos pacientes com diabete tenham o tipo 1.
O diabete tipo 1 é uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células do pâncreas que produzem insulina - o hormônio responsável pelo transporte do açúcar para dentro das células. Como nesses pacientes os níveis de açúcar no sangue ficam aumentados, eles precisam aplicar várias injeções de insulina diariamente para normalizá-los. Por isso o desenvolvimento de um pâncreas artificial, que assuma essas funções sem a intervenção do paciente, é uma das principais buscas de pesquisadores do mundo todo há mais de 15 anos.
O projeto Dream (sigla de Consórcio para o Pâncreas Artificial sem Fio, na tradução livre, e também "sonho", em inglês) é um dos experimentos nessa área. Trata-se de uma pesquisa internacional, liderada pelo pesquisador israelense Moshe Phillip, cujos resultados serão apresentados no Brasil no início de setembro, durante o Tratamentos & Tecnologias Avançadas para o Diabete, evento no Rio de Janeiro voltado às novidades.
Sob a pele
O diabete tipo 1 é uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células do pâncreas que produzem insulina - o hormônio responsável pelo transporte do açúcar para dentro das células. Como nesses pacientes os níveis de açúcar no sangue ficam aumentados, eles precisam aplicar várias injeções de insulina diariamente para normalizá-los. Por isso o desenvolvimento de um pâncreas artificial, que assuma essas funções sem a intervenção do paciente, é uma das principais buscas de pesquisadores do mundo todo há mais de 15 anos.
O projeto Dream (sigla de Consórcio para o Pâncreas Artificial sem Fio, na tradução livre, e também "sonho", em inglês) é um dos experimentos nessa área. Trata-se de uma pesquisa internacional, liderada pelo pesquisador israelense Moshe Phillip, cujos resultados serão apresentados no Brasil no início de setembro, durante o Tratamentos & Tecnologias Avançadas para o Diabete, evento no Rio de Janeiro voltado às novidades.
Sob a pele
O grupo de Phillip
desenvolveu um sistema chamado MD Logic. Trata-se de um sensor de glicose
subcutâneo, que monitora os níveis de glicemia associados à bomba de insulina.
Ambos são conectados por programas que informam
e estipulam a quantidade de insulina a ser liberada para manter a
glicemia dentro dos parâmetros normais. Tudo isso sem que o paciente tenha de
realizar testes de ponta de dedo e calcular a quantidade de insulina a ser
aplicada.
Os pesquisadores avaliaram o funcionamento do pâncreas artificial em 18 jovens de 12 a 15 anos, durante um acampamento de três dias. Foi a primeira vez que um aparelho do tipo foi testado em um ambiente real, fora do hospital. Um estudo anterior de outro grupo, usando um sistema semelhante, foi feito com 24 pacientes hospitalizados.
Os pesquisadores avaliaram o funcionamento do pâncreas artificial em 18 jovens de 12 a 15 anos, durante um acampamento de três dias. Foi a primeira vez que um aparelho do tipo foi testado em um ambiente real, fora do hospital. Um estudo anterior de outro grupo, usando um sistema semelhante, foi feito com 24 pacientes hospitalizados.
No caso de Israel, um grupo
de engenheiros e médicos ficava em uma sala de controle, de onde supervisionavam
remotamente as variações de glicemia das crianças, que realizavam atividades de
lazer normalmente. Os resultados demonstram que a ideia funcionou - ainda que
de maneira experimental.
Bomba
Hoje em dia já existe no mercado a bomba de infusão de insulina, que funciona de maneira parecida: um aparelho monitora a glicemia e envia um sinal para a bomba, que fica presa à cintura do paciente. Mas, para a bomba funcionar e liberar a insulina, o paciente precisa fazer o cálculo da quantidade e acionar o botão.
Hoje em dia já existe no mercado a bomba de infusão de insulina, que funciona de maneira parecida: um aparelho monitora a glicemia e envia um sinal para a bomba, que fica presa à cintura do paciente. Mas, para a bomba funcionar e liberar a insulina, o paciente precisa fazer o cálculo da quantidade e acionar o botão.
"As crianças tomam de
quatro a seis picadas de insulina todos os dias, além de fazer o controle da
ponta de dedo. O sonho de todo paciente é não ter de lembrar de tomar insulina
várias vezes. E a promessa do pâncreas artificial é fazer tudo isso sozinho",
diz o endocrinologista Luis Eduardo Calliari, professor da Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
A endocrinologista Denise Reis Franco, diretora da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), também vê com otimismo os resultados do pâncreas artificial. "A tecnologia está mais rápida que o desenvolvimento de novas drogas. O futuro é esse", afirmou.
A endocrinologista Denise Reis Franco, diretora da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), também vê com otimismo os resultados do pâncreas artificial. "A tecnologia está mais rápida que o desenvolvimento de novas drogas. O futuro é esse", afirmou.
Exame
Nova
terapia pode oferecer melhor tratamento contra glaucoma
Pesquisa brasileira consegue reduzir o processo de morte celular e controlar evolução da doença degenerativa
Pesquisa brasileira consegue reduzir o processo de morte celular e controlar evolução da doença degenerativa
O glaucoma, segunda
principal causa de cegueira do mundo, pode ter um tratamento mais eficaz dentro
de alguns anos. De acordo com pesquisa apresentada durante a Reunião Anual da
Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Águas de Lindóia
(SP), uma nova técnica de terapia genética proporciona um importante efeito
neuroprotetor às células da retina - o que impediria, assim, a evolução da
doença.
Segundo dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma atinge até 2% da população mundial acima dos
40 anos. A doença é a terceira causa de cegueira no Brasil e pode ser causada
por condições como diabetes, lesões oculares e hereditariedade. A doença não
tem cura. O tratamento do glaucoma é feito com o uso contínuo de colírio
diário. "Essa terapia tem uma adesão complicada, porque o paciente aplica
corretamente o colírio na fase crítica. Mas, com o passar do tempo, ele começa
a descuidar do tratamento", diz a biomédica Hilda Petrs Silva, uma das
coordenadoras do estudo e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de
Janeiro.
Gene - Na nova terapia,
ainda em fases clínicas de estudo, a equipe passou a analisar os fatores de
transcrição que estavam envolvidos no processo de morte da célula ganglionar.
Pela facilidade de acesso, os estudos foram conduzidos nas células da retina -
usada como um modelo de sistema nervoso. Descobriu-se, então, que um gene
chamado MAX, que deveria estar no núcleo celular, aparecia no citoplasma quando
a célula era induzida à morte. Quando a morte celular era bloqueada, o gene se
mantinha no interior do núcleo. "Chegamos a conclusão, então, de que esse
fator de transcrição poderia ter um papel importante no processo de morte
celular", diz Hilda.
Para averiguar a tese, a
pesquisadora usou um modelo de vetor viral (adenovírus) para conseguir levar o
gene MAX às células ganglionares estudadas in vitro. Na sequência, os testes
foram feitos em quarenta ratos com glaucoma agudo induzido. A técnica foi
eficiente para salvar de 45% a 55% das células locais - sem o tratamento, a
morte celular era de 80% a 90%. "Uma vantagem do gene MAX sobre os demais
é que ele não está associado com formações tumorais", diz Hilda. Pesquisas
preliminares, pelo contrário, apontam que esse gene está relacionado com a
redução do efeito proliferativo das células cancerígenas. Sem efeito colateral
registrado durante os cinco anos de pesquisas, a terapia tem o gene inserido no
olho por injeção intravítrea.
Um segundo modelo, similar
ao do gene MAX, também segue em estudo paralelo. "Como os protocolos já
foram estabelecidos durante as fases iniciais de estudo do MAX, agora queremos
testar também outros modelos", diz Hilda. A pesquisa com a proteína CHIP,
que está relacionada com a formação de novas proteínas dentro da célula, ainda
está em fases preliminares de estudo. "Nossos próximos passos agora são
determinar de que modo essa neuroproteção acontece e dar início a testes em
modelos maiores para podermos chegar aos testes em humanos", diz Hilda.
Época
Indústria brasileira vai reduzir o sal de
margarinas e temperos
Com o acordo entre Ministério da Saúde e Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), a expectativa é de que 8.788 toneladas de sódio sejam retiradas do mercado até 2020
Com o acordo entre Ministério da Saúde e Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), a expectativa é de que 8.788 toneladas de sódio sejam retiradas do mercado até 2020
O Ministério da Saúde e a
Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) assinaram um acordo
para redução dos teores de sódio de temperos, caldos, cereais matinais e
margarinas vegetais. A expectativa é de que, com a mudança nas formulações,
8.788 toneladas de sódio sejam retiradas do mercado até 2020.
A medida é considerada
importante na prevenção de doenças associadas ao consumo excessivo do sal, como
hipertensão e problemas cardiovasculares.
A mudança começa a ser colocada em prática no próximo ano. A redução mais significativa ocorrerá no setor de margarina vegetal. O compromisso é colocar no mercado, já a partir de 2013, o produto com 19% a menos de sódio. Pelo plano, em 2015, o teor máximo de sódio a cada 100 gramas será de 715 miligramas. Atualmente, é de 1.660 mg.
A mudança começa a ser colocada em prática no próximo ano. A redução mais significativa ocorrerá no setor de margarina vegetal. O compromisso é colocar no mercado, já a partir de 2013, o produto com 19% a menos de sódio. Pelo plano, em 2015, o teor máximo de sódio a cada 100 gramas será de 715 miligramas. Atualmente, é de 1.660 mg.
Os cereais terão uma redução
de 7,5% no primeiro ano. O teor de sódio do produto, em 2015, deverá ser 15%
menor do que o encontrado atualmente no mercado brasileiro. Os caldos líquidos
terão uma redução de 3,5% ao ano. O tempero em pasta, de 3,5% ao ano até chegar
a 6,5% em 2015. Para tempero de arroz, a meta é retirar 1,3% do sódio
anualmente e os demais temperos, 4,3% ao ano.
Esta é a terceira fase do
acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a ABIA. Nas fases anteriores, foi
acertada a redução dos teores de sódio de macarrões instantâneos, bisnagas, pão
de forma, pão francês, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batata frita,
biscoitos e maionese.
A redução de sódio no consumo dos brasileiros, prevista pelos três acordos, chegará a 20 mil toneladas até 2020. "Com este novo acordo pretendemos oferecer um alimento mais saudável. O Brasil se antecipa às ações que a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende recomendar em relação ao sódio", afirmou Alexandre Padilha, ministro da saúde.
A OMS recomenda um consumo máximo de 5g de sódio por dia. O consumo diário do brasileiro é calculado em 12g por pessoa atualmente, segundo estudos oficiais. De acordo com o Ministério da Saúde, a redução do consumo de sódio aos níveis recomendados pela OMS pode diminuir em 15% o número de mortes no Brasil por acidentes vasculares cerebrais e em 10% as mortes provocadas por infarto.
A redução de sódio no consumo dos brasileiros, prevista pelos três acordos, chegará a 20 mil toneladas até 2020. "Com este novo acordo pretendemos oferecer um alimento mais saudável. O Brasil se antecipa às ações que a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende recomendar em relação ao sódio", afirmou Alexandre Padilha, ministro da saúde.
A OMS recomenda um consumo máximo de 5g de sódio por dia. O consumo diário do brasileiro é calculado em 12g por pessoa atualmente, segundo estudos oficiais. De acordo com o Ministério da Saúde, a redução do consumo de sódio aos níveis recomendados pela OMS pode diminuir em 15% o número de mortes no Brasil por acidentes vasculares cerebrais e em 10% as mortes provocadas por infarto.
A redução no consumo de sódio
também pode diminuir o número de pessoas com hipertensão, que afetou 22,7% dos
adultos em 2011, além de elevar em até quatro anos a expectativa de vida do
brasileiro.
Carol, parabéns ! Ameeeeeeei! Informação é tudo!
ResponderExcluirBjos
Ahhhh que bom que gostou Kellen, bom para justificar minha enrrolação para responder e-mails!!! kkkkkk
ExcluirVou tentar postar diariamente e espero que assim a gente consiga dissiminar informações!!!
Bjsss