Inf7 19/set/12
Principais notícias do dia sobre diabetes e
saúde no Brasil e no mundo
Gêmeas
brasileiras participam de corrida especial nos Estados Unidos
Vinte e cinco
corredores de longa distância que se beneficiam de alguma tecnologia médica
serão homenageados como Global Heroes (heróis globais) ao participarem da
Maratona Medtronic Twin Cities ou da Medtronic TC Mile 10 (corrida de 10
milhas/16 quilômetros) em Minneapolis, nos Estados Unidos, no próximo dia 7 de
outubro.
Participarão da
competição atletas de Austrália, Áustria, Canadá, Israel, Noruega, África do
Sul, Espanha, Estados Unidos e Brasil. Cada corredor tem um dispositivo médico
para o tratamento de condições crônicas, como doenças cardíacas, diabetes,
problemas de coluna, dores crônicas e distúrbios neurológicos.
A Medtronic lançou o
programa Global Heroes em 2006 para comemorar as realizações e a paixão por
correr dos atletas que superam os problemas de saúde e servem como inspiração
para outros portadores de doenças crônicas. As gêmeas paulistanas Daniela e
Gabriela Arantes, 29 anos e portadoras do diabetes tipo 1, estão entre as
inscritas.
Daniela participará
da TC Mile 10 e Gabriela correrá a Maratona Medtronic Twin Cities. Este é o
segundo ano consecutivo em que corredores brasileiros estarão na competição. Em
2011, o endocrinologista Júlio César Batista Lucas, também usuário da bomba de
insulina, correu a TC Mile 10.
Gabriela lida com a
doença há dez anos, enquanto Daniela só foi diagnosticada em outubro de 2011.
As duas irmãs são usuárias da bomba de insulina, um aparelho que envia a
substância ao organismo 24 horas por dia, conforme uma programação indicada por
um médico.
“A bomba de insulina mudou a minha vida. Antes, eu tinha que fazer
várias paradas durante a corrida para monitorar meu nível de glicose no sangue.
Hoje, simplesmente ajusto a dose de insulina com um botão. A bomba me
proporciona uma liberdade que eu não tinha com outros métodos de aplicação da
insulina”, disse Gabriela.
“Minha irmã me
encorajou a usar a bomba de insulina”, conta Daniela. “Vê-la conviver com o
diabetes por tantos anos me preparou para lidar com a doença, então não tive
grandes dificuldades para me adaptar a uma nova rotina, nem mesmo na prática de
esportes”, afirmou.
As irmãs Arantes são educadoras físicas e têm uma empresa de
treinamento físico. Em 2012, o 30º aniversário da dupla será celebrado na
Maratona Medtronic Twin Cities. A seleção dos Global Heroes é responsabilidade
da Twin Cities In Motion, uma organização sem fins lucrativos que realiza a
corrida e a maratona.
A Medtronic
Foundation assumiu o compromisso de custear a inscrição e as despesas de viagem
dos participantes selecionados, além de doar US$ 1 mil em nome de cada corredor
a uma associação de pacientes que educa e apoia as pessoas que vivem com a
mesma condição do atleta.
“O objetivo do
programa é mostrar para as pessoas que, mesmo sendo portadoras de uma doença
crônica e usuárias de uma tecnologia médica, podem seguir seus sonhos e viver
uma vida ativa e plena,” afirma Oscar Porto, diretor geral da Medtronic no
Brasil. “Estamos contentes por mais uma vez ter representantes do nosso país
nesse importante evento,” completou.
Risco de diabetes é
maior em bairros com pouca facilidade para caminhadas
Depender
de automóvel para ir às compras ou a pequenas lojas de serviço pode aumentar em
até 50% os riscos da doença
Bairros projetados para facilitar que os moradores caminhem
com mais frequência podem ajudar a prevenir o diabetes. De acordo com um
levantamento realizado por pesquisadores do Hospital St. Michael e do Instituto
de Ciências Clínicas de Avaliação, e publicado no periódico Diabetes Care, pessoas que
dependem mais do carro para serviços básicos, como pequenas compras, têm 50%
mais chances de desenvolver a doença.
No estudo, descobriu-se que os riscos são particularmente
mais altos para os novos imigrantes que moram em vizinhanças de baixa renda. Os
bairros menos caminháveis são aqueles que têm poucos destinos que levam a
caminhadas de 10 minutos, como lojas e serviços, que têm uma densidade
residencial mais baixa e com menos conexão entre as ruas. Essas pessoas,
segundo o estudo, têm até 50% mais chances de desenvolver o diabetes.
“Embora o diabetes possa ser prevenido com atividade física, uma alimentação saudável e perda de peso, descobrimos que o ambiente onde uma pessoa mora também funciona como um importante indicador para determinar o risco”, diz Gillian Booth, endocrinologista e pesquisadora do Hospital St. Michael e coordenadora do estudo.
Os casos de diabetes estão crescendo no Canadá, mas a mesma tendência
ocorre globalmente, até mesmo em países menos industrializados. Isso se deve em
parte à mudança residencial da área rural para a urbana em países em
desenvolvimento. Essa mudança está, geralmente, associada a um aumento da
exposição a alimentos não saudáveis, menos oportunidades de atividade física e
a um risco aumentado de se tornar obeso e desenvolver diabetes.
Levantamento — O
estudo analisou dados da população de Toronto com idade de 30 a 64 anos (mais
de 1 milhão de pessoas), e identificou aqueles que não tinham diabetes. Essas
pessoas foram acompanhadas por cinco anos para se verificar se os riscos de
desenvolver diabetes aumentavam com base no local onde moravam.
Para determinar quais bairros eram mais propícios à
caminhada, os pesquisadores desenvolveram um índice que tinha como base fatores
como densidade populacional, conectividade entre as ruas e a disponibilidade de
destinos caminháveis, como lojas e serviços acessíveis em uma caminhada de 10
minutos.
Segundo Gillian, os bairros menos caminháveis estavam
localizados geralmente em áreas pouco desenvolvidas, uma característica da
expansão urbana. “Estudos anteriores já haviam avaliado o quanto um bairro que
propicia a caminhada pode afetar a saúde, mas esse é o primeiro a avaliar o
risco de desenvolver uma doença”, diz. A especialista afirma ainda que os
resultados enfatizam a importância do projeto dos bairros na influência da
saúde de populações urbanas.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Unwalkable Neighborhoods, Poverty, and the Risk of Diabetes Among Recent Immigrants to Canada Compared With Long-Term Residents
Onde foi divulgada: revista Diabetes Care
Quem fez: Gillian L. Booth e equipe
Instituição: Hospital St. Michael e do Instituto de Ciências Clínicas de Avaliação
Dados de amostragem: Todos os adultos com idades entre 30 anos e 64 anos da cidade de Toronto
Resultado: Pessoas que moram em bairros mais propícios a pequenas caminhadas — como ir a pé para mercados e lojas de serviços — têm 50% menos chances de diabetes, quando comparados àqueles que dependem de automóveis.
Título original: Unwalkable Neighborhoods, Poverty, and the Risk of Diabetes Among Recent Immigrants to Canada Compared With Long-Term Residents
Onde foi divulgada: revista Diabetes Care
Quem fez: Gillian L. Booth e equipe
Instituição: Hospital St. Michael e do Instituto de Ciências Clínicas de Avaliação
Dados de amostragem: Todos os adultos com idades entre 30 anos e 64 anos da cidade de Toronto
Resultado: Pessoas que moram em bairros mais propícios a pequenas caminhadas — como ir a pé para mercados e lojas de serviços — têm 50% menos chances de diabetes, quando comparados àqueles que dependem de automóveis.
Alguns anos atrás, Mercedes Carnethon, uma
pesquisadora da diabetes na Escola de Medicina Feinberg da Universidade
Northwestern, se viu diante de um enigma. A obesidade é o principal fator de
risco para diabetes tipo 2, embora um número considerável de pessoas com peso
normal também desenvolva a doença. Por quê?
Em pesquisas realizadas para responder a essa
pergunta, Carnethon descobriu algo ainda mais surpreendente: os pacientes de
diabetes com peso normal têm duas vezes mais probabilidade de morrer do que
aqueles que estão acima do peso ou são obesos. Essa descoberta faz da diabetes
o último exemplo de um fenômeno médico que intriga os cientistas. Eles o chamam
de paradoxo da obesidade.
Em diversos estudos, pacientes acima do peso e
moderadamente obesos com certas doenças crônicas muitas vezes vivem mais e têm
melhores resultados que pacientes com peso normal com os mesmos problemas. O
acúmulo de evidências está inspirando alguns especialistas a rever antigas
suposições sobre a associação entre gordura corporal e doença.
O doutor Carl Lavie, diretor médico de reabilitação
e prevenção cardíaca no Instituto do Coração e Vascular John Ochsner em Nova
Orleans, foi um dos primeiros pesquisadores a documentar o paradoxo da
obesidade, entre pacientes com insuficiência cardíaca em 2002. Ele passou mais
de um ano tentando conseguir que um periódico publicasse suas descobertas.
"As pessoas achavam que havia algo errado com
os dados", ele lembrou. "Elas diziam: 'Se a obesidade é ruim para a
doença cardíaca, como isto pode ser verdade?'
Mas havia pistas em todo lugar. Um estudo descobriu
que pacientes de diálise mais pesados tinham menor chance de morrer do que
aqueles que tinham peso normal ou estavam abaixo do peso. Os pacientes acima do
peso com doença coronariana se saíam melhor que os mais magros em outro estudo;
a obesidade de moderada a severa não representava riscos adicionais de mortalidade.
Em 2007, um estudo com 11 mil canadenses durante mais de uma década descobriu que os que estavam acima do peso tinham a menor probabilidade de morrer de qualquer causa.
Em 2007, um estudo com 11 mil canadenses durante mais de uma década descobriu que os que estavam acima do peso tinham a menor probabilidade de morrer de qualquer causa.
Até hoje os cientistas documentaram essas
descobertas em pacientes com insuficiência cardíaca, doença cardíaca, derrame
cerebral, doença renal, alta pressão sanguínea - e agora diabetes.
Os especialistas estão buscando explicações. Uma
ideia é que quando uma doença crônica se desenvolve o corpo torna-se
catabólico, o que significa que precisa de maiores reservas de energia e
calorias que o comum. Se os pacientes não têm essas reservas, podem se tornar
subnutridos apesar de terem peso normal, disse o doutor Gregg Fonarow, um dos
diretores do programa de cardiologia preventiva da Universidade da Califórnia
em Los Angeles.
Alguns pesquisadores suspeitam da genética: talvez
pessoas magras que desenvolvem diabetes, doença cardiovascular e outras
condições crônicas tenham variantes genéticas que as tornam mais suscetíveis a
essas doenças e as colocam sob maior risco quando adoecem. Doença cardíaca em
pessoas magras pode representar um problema diferente de doença cardíaca em
pessoas mais pesadas, disse Lavie.
Talvez os médicos não tratem as pessoas magras de
modo tão agressivo quanto os pacientes mais pesados - ou o próprio padrão de
medição seja o culpado. A maioria dos pesquisadores avalia a obesidade medindo
o índice de massa corporal (IMC), uma proporção simples entre altura e peso.
Mas o IMC não leva em conta... gordura corporal, massa muscular magra,
anomalias metabólicas e outras nuances de composição física.
Talvez, como dizem alguns especialistas, não
estejamos fazendo a pergunta certa para começar. Talvez estejamos tão
habituados a enquadrar as questões de saúde em termos de obesidade que estamos
desprezando outras potenciais causas da doença.
O doutor Neil Ruderman, um endocrinologista na
Escola de Medicina da Universidade de Boston, foi o primeiro a identificar uma
condição que ele chamou de "peso normal metabolicamente obeso", em 1981.
Essas pessoas têm peso na faixa normal da tabela do IMC, mas também têm
anomalias metabólicas, que incluem altos níveis de resistência à insulina e
triglicerídeos; elas tendem a acumular gordura na cintura, o que é mais
suscetível de afetar o coração, fígado e outros órgãos do que a gordura nos
quadris e nas coxas.
"Se tivermos uma mentalidade aberta ao
examinarmos os dados, muitas vezes encontramos fatores de confusão que podem
explicar as associações de doenças que atribuímos ao peso", disse Linda Bacon,
uma professora de nutrição no City College de San Francisco e autora de
"Health at Every Size: The Surprising Truth About Your Weight" [Saúde
em todos os tamanhos: a verdade surpreendente sobre seu peso].
O condicionamento físico é um fator de confusão importante e muitas vezes não medido, e a crescente pilha de evidências paradoxais está forçando os especialistas a reavaliar sua importância.
O condicionamento físico é um fator de confusão importante e muitas vezes não medido, e a crescente pilha de evidências paradoxais está forçando os especialistas a reavaliar sua importância.
A ligação entre obesidade e saúde deriva em parte
de pesquisas como o Estudo do Coração Framingham, que acompanhou milhares de
homens e mulheres desde os anos 1940. Mas Paul McAuley, um professor de
educação de saúde na Universidade Estadual Winston-Salem, notou que Framingham
e outros estudos longitudinais muitas vezes deixam de levar em conta a
atividade física e o condicionamento.
Pesquisas que separam peso de condicionamento -
como uma série de estudos realizados por Steven Blair no Instituto Cooper em
Dallas - mostram que ser gordo e condicionado é melhor, do ponto de vista da
saúde, do que ser magro e não condicionado. Exercícios aeróbicos regulares
podem não ajudar a perder peso, mas reduzem a gordura no fígado, onde ela pode
causar o maior dano metabólico, segundo um estudo recente da Universidade de
Sydney.
"Com frequência, o condicionamento
cardiovascular é um previsor muito mais importante de risco de mortalidade do
que apenas saber o seu peso", disse Glenn Gaesser, autor de "Big Fat
Lies" [Grandes e gordas mentiras] e diretor do Centro de Pesquisa de Estilos
de Vida Saudáveis na Universidade Estadual do Arizona.
Em 2005, a epidemiologista Katherine Flegal
analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição e descobriu que os
maiores riscos de morte eram associados a estar em qualquer extremidade do espectro
- abaixo do peso ou severamente obeso. Os menores riscos de mortalidade estavam
entre aqueles na categoria acima do peso (IMC 25 a 30), enquanto a obesidade
moderada (30 a 35) não apresentava maior risco do que estar na categoria de
peso normal.
Seja qual for a explicação para o paradoxo da
obesidade, a maioria dos especialistas concorda que os dados projetam uma luz
imprecisa sobre o papel da gordura corporal. "Manter o condicionamento é
bom e manter o peso baixo é bom", disse Lavie. "Mas se você tivesse
de desistir de um deles, parece que é mais importante manter o condicionamento
do que a magreza. O condicionamento parece ser um pouco mais protetor."
Essa é uma mensagem que poderá levar muito tempo
para chegar ao seu médico de família. "As mudanças de paradigma são
demoradas", disse Bacon. "Elas também exigem coragem. Não há muitas
pessoas dispostas a contestar as convenções do peso. Elas estão embutidas
culturalmente, e o risco de contrariar a convenção é grande demais."
Transplante Duplo
Paciente
comemora resultado
Foram quase cinco anos de espera. Hoje,
Jadilson Salvador, de 42 anos, diz sentir-se “um novo homem” após passar pelo
primeiro transplante duplo de rim e pâncreas com sucesso do Estado. O paciente
descobriu ser portador de Diabetes tipo I aos 18 anos de idade e, com o tempo,
a doença evoluiu para um problema crônico no rim, que necessitava a operação.
Esta, foi realizada há cerca de um mês e meio no Instituto de Medicina Integral
Professor Fernando Figueira (Imip), que já se preparava para este tipo de
acontecimento há sete anos.
Ao todo, foram onze horas de cirurgia que possibilitaram a Jadilson uma vida de mais independência e saúde. “Graças a Deus deu tudo certo. Eu voltei a urinar normal voltei a ter glicose normal, e é nesse tipo de coisa que a gente sente a diferença. Antes eu passava até sete dias para ir ao banheiro. Além disso, ainda tinha o compromisso de ficar tomando insulina e fazendo diálise três vezes por semana. Quando a convocação aconteceu eu fiquei muito feliz, isso era o que eu mais tinha pedido a ‘Papai do Céu’ e aconteceu. Então essa é minha nova vida, eu sou um novo homem, realizado”, declarou.
Ao todo, foram onze horas de cirurgia que possibilitaram a Jadilson uma vida de mais independência e saúde. “Graças a Deus deu tudo certo. Eu voltei a urinar normal voltei a ter glicose normal, e é nesse tipo de coisa que a gente sente a diferença. Antes eu passava até sete dias para ir ao banheiro. Além disso, ainda tinha o compromisso de ficar tomando insulina e fazendo diálise três vezes por semana. Quando a convocação aconteceu eu fiquei muito feliz, isso era o que eu mais tinha pedido a ‘Papai do Céu’ e aconteceu. Então essa é minha nova vida, eu sou um novo homem, realizado”, declarou.
No Brasil, cerca de um por cento da população
possui a Diabetes tipo I, ou seja, é insulina-dependente. Desse número, 10%
evoluiu com insuficiência renal, necessitando, na maioria das vezes, realizar
um transplante duplo de rim e pâncreas. Porém, essa operação existe em apenas
seis estados nacionais, sendo dois no Nordeste: Ceará e agora Pernambuco.
“Aqui no Imip, a gente vem há sete anos tentando trabalhar com esses transplantes. Começamos fazendo o de rim e agora conseguimos fazer os dois (rim e pâncreas). Então houve toda uma trajetória, que requer um treinamento maior e mais prolongado”, informou o médico Cristiano Souza Leão, coordenador da clínica cirúrgica do Imip. Ainda segundo ele, outros grupos de medicina do Estado já tentaram realizar a cirurgia, mas não obtiveram sucesso.
Além disso, Cristiano alerta que “os pacientes que têm direito a se eleger candidatos à cirurgia são apenas aqueles portadores da Diabetes tipo I que evoluíram para a insuficiência renal”. Os benefícios são o controle da glicemia, descartando o uso da insulina, além da diminuição das lesões causadas pela doença, como vasculopatia, distúrbio metabólico grave, que leva alteração no colesterol, e infarte.
“Aqui no Imip, a gente vem há sete anos tentando trabalhar com esses transplantes. Começamos fazendo o de rim e agora conseguimos fazer os dois (rim e pâncreas). Então houve toda uma trajetória, que requer um treinamento maior e mais prolongado”, informou o médico Cristiano Souza Leão, coordenador da clínica cirúrgica do Imip. Ainda segundo ele, outros grupos de medicina do Estado já tentaram realizar a cirurgia, mas não obtiveram sucesso.
Além disso, Cristiano alerta que “os pacientes que têm direito a se eleger candidatos à cirurgia são apenas aqueles portadores da Diabetes tipo I que evoluíram para a insuficiência renal”. Os benefícios são o controle da glicemia, descartando o uso da insulina, além da diminuição das lesões causadas pela doença, como vasculopatia, distúrbio metabólico grave, que leva alteração no colesterol, e infarte.
Como doar
Critérios básicos são exigidos. Primeiramente
o doador precisa ser jovem, com até 40 anos de idade. Além disso, ele precisa
ser magro, com o Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30. O doador também
não pode possuir diabetes e nenhuma doença vascular. Mas os preparos também são
prestados ao receptor, que precisa ser muito bem estudado em termo de vista
vascular.
SERVIÇO
Imip
Rua dos Coelhos, 300, Boa Vista – Recife/ Central de Transplantes de Pernambuco: 0800 281 2185
SERVIÇO
Imip
Rua dos Coelhos, 300, Boa Vista – Recife/ Central de Transplantes de Pernambuco: 0800 281 2185
Por que é importante
consumir frutas e verduras?
Todas as diretrizes de alimentação saudável
enfatizam a importância de consumir diariamente alimentos de origem vegetal,
particularmente frutas e verduras, por serem ricos em vitaminas, minerais e
fibras, além de terem uma quantidade significativa de água. Esses alimentos
atuam como reguladores de vários processos em nosso organismo, aumentando,
inclusive, a resistência às infecções. Alguns são ricos em caroteno, que é
precursor da vitamina A. Ela auxilia na defesa do organismo contra infecções e
protege contra certas doenças oculares, além de agir também na integridade da
pele e mucosas. É o caso dos de cor amarela ou alaranjada (jerimum e cenoura),
os folhosos verde-escuros (espinafre, couve e brócolis, e folhas novas de
vários vegetais), as frutas não cítricas amarelas e alaranjadas (manga, pêssego
e mamão), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, dendê e pequi).
Os vegetais de folha cor verde-escura (brócolis, espinafre, couve) são ricos em ferro, o qual tem papel no transporte de oxigênio para todas as células do corpo. As frutas são ricas em vitamina C, que auxilia na defesa contra infecções e aumenta a absorção de ferro de origem vegetal (tal qual o existente nos feijões, espinafre, brócolis, etc). Os vegetais crus, assim como cascas e bagaços de frutas, são ricos em fibras, que auxiliam o trânsito intestinal dos resíduos e ajudam a excretar uma parte do excesso de colesterol alimentar. Elas ajudam também na saciedade e atuam na absorção de glicose, retardando sua chegada na circulação sanguínea, mantendo o nível adequado nas pessoas com diabetes.
Os vegetais de folha cor verde-escura (brócolis, espinafre, couve) são ricos em ferro, o qual tem papel no transporte de oxigênio para todas as células do corpo. As frutas são ricas em vitamina C, que auxilia na defesa contra infecções e aumenta a absorção de ferro de origem vegetal (tal qual o existente nos feijões, espinafre, brócolis, etc). Os vegetais crus, assim como cascas e bagaços de frutas, são ricos em fibras, que auxiliam o trânsito intestinal dos resíduos e ajudam a excretar uma parte do excesso de colesterol alimentar. Elas ajudam também na saciedade e atuam na absorção de glicose, retardando sua chegada na circulação sanguínea, mantendo o nível adequado nas pessoas com diabetes.
No Brasil, as carências de vitamina A e de ferro
ainda acometem grande parte da população. Assim, o consumo de boas fontes de
caroteno e de ferro deve ser incentivado, sobretudo em crianças e gestantes.
Nosso País possui uma imensa variedade desses alimentos, o que possibilita sua
utilização em diversos modos de preparo. A compra de frutas, legumes e verduras
deve se basear no que está em época de safra, porque são mais baratos, mais
novos e mais nutritivos, e devemos também estar atentos à qualidade e ao estado
de conservação.
As frutas e as verduras também contêm carboidratos, os quais se transformam em glicose, que é a principal fonte de energia do nosso organismo. Deve-se estimular o consumo nas formas naturais desses alimentos: frutas in natura, ou no máximo em forma de sucos e refrescos extraídos na hora, verduras cruas, ou cozidas no vapor, e em sopas e outras preparações que também devem ser confeccionadas o mais próximo possível da refeição em que serão consumidos.
O uso de frutas com alta concentração de açúcar (geleias, doces e compotas, etc), e as bebidas com sabor de frutas (em conserva) não fazem parte dessa diretriz de alimentação saudável. O mesmo vale para vegetais em conserva, aos quais se adicionam sal e outros conservantes.
Frutas e verduras em geral possuem valor energético baixo, principalmente os que contêm mais água em sua composição. Isto favorece a prevenção e o controle da obesidade, principalmente quando se estimula o consumo de frutas ao invés de biscoitos, doces e outras guloseimas, e quando se incentiva o consumo variado de verduras e legumes nas refeições em que antes se consumia um excesso de farinha, macarrão e outras massas, pães, biscoitos e bolachas.
Para formar o hábito de consumir legumes e verduras, as famílias devem estimular os bebês e as crianças menores a provar uma variedade desses alimentos logo no primeiro ano de vida. Com isso, inúmeros benefícios são obtidos para a saúde como um todo, diminuindo consideravelmente o risco de obesidade, diabetes, hipertensão e doenças coronarianas.
As frutas e as verduras também contêm carboidratos, os quais se transformam em glicose, que é a principal fonte de energia do nosso organismo. Deve-se estimular o consumo nas formas naturais desses alimentos: frutas in natura, ou no máximo em forma de sucos e refrescos extraídos na hora, verduras cruas, ou cozidas no vapor, e em sopas e outras preparações que também devem ser confeccionadas o mais próximo possível da refeição em que serão consumidos.
O uso de frutas com alta concentração de açúcar (geleias, doces e compotas, etc), e as bebidas com sabor de frutas (em conserva) não fazem parte dessa diretriz de alimentação saudável. O mesmo vale para vegetais em conserva, aos quais se adicionam sal e outros conservantes.
Frutas e verduras em geral possuem valor energético baixo, principalmente os que contêm mais água em sua composição. Isto favorece a prevenção e o controle da obesidade, principalmente quando se estimula o consumo de frutas ao invés de biscoitos, doces e outras guloseimas, e quando se incentiva o consumo variado de verduras e legumes nas refeições em que antes se consumia um excesso de farinha, macarrão e outras massas, pães, biscoitos e bolachas.
Para formar o hábito de consumir legumes e verduras, as famílias devem estimular os bebês e as crianças menores a provar uma variedade desses alimentos logo no primeiro ano de vida. Com isso, inúmeros benefícios são obtidos para a saúde como um todo, diminuindo consideravelmente o risco de obesidade, diabetes, hipertensão e doenças coronarianas.
Homens com baixo nível de testosterona, o hormônio
sexual masculino, e que não obtiveram sucesso para o tratamento convencional
contra obesidade podem ser beneficiados com a reposição hormonal, apontam
estudos recentes do endocrinologista alemão Farid Saad, da área científica do
laboratório Bayer HealthCare Pharmaceuticals.
Um dos estudos, apresentado em encontro da
Sociedade de Endocrinologia, em Houston, acompanhou 115 homens por cinco anos,
com baixos índices de testosterona. Com a reposição hormonal - seguida de dieta
e exercícios -, a perda média foi de 16 quilos e a circunferência abdominal
baixou de 107 para 98 centímetros.
Em outro trabalho, que revisou estudos mundiais
sobre o tema e foi publicado no periódico Current Diabetes Reviews, Saad
conclui que a reposição "pode ser eficaz porque melhora o humor e reduz a
fadiga, o que pode motivar o homem a aderir à dieta e aos exercícios para o
combate à obesidade".
"A testosterona não é medicamento
antiobesidade e a reposição só deve ser feita por quem tem baixa produção desse
hormônio. O que a pesquisa mostra é que a reposição hormonal otimiza a melhora
de peso se estiver aliada à dieta e à atividade física", ressalta o
endocrinologista João Eduardo Salles, professor da Faculdade de Medicina da
Santa Casa de Misericórdia.
Redução
Os níveis de testosterona começam a cair
naturalmente a partir dos 45 anos. A redução acentuada do hormônio é conhecida
como andropausa e provoca perda da libido, de massa muscular, disfunção erétil,
entre outros sintomas. ?O que se sabe hoje é que a obesidade pode causar a
redução de testosterona de forma mais rápida, principalmente a obesidade que
tem como apresentação o acúmulo de gordura na circunferência abdominal?,
explica Salles.
Esse acúmulo de gordura na cintura pode reduzir a
ação da insulina: além de causar predisposição para diabetes e hipertensão,
causa redução na produção de testosterona. "A diminuição de testosterona
leva à piora da obesidade. E a obesidade também pode levar à diminuição da
testosterona. Provoca um ciclo vicioso".
O grave é que são poucos os homens que sabem sobre
a andropausa e testaram os níveis de testosterona. Pesquisa da Sociedade
Brasileira de Urologia, com apoio da Bayer, mostrou que 66% não sabem o que é
andropausa e 64% nunca fizeram testes para medir o hormônio masculino. Foram
ouvidos 5 mil homens, com mais de 40 anos.
"Chama a atenção o fato de grande parte dos
homens não cuidar de nada: 59% não fazem dieta, 49% não fazem atividade física,
38% não vão ao médico com frequência. No entanto, 37% usam algum remédio para
disfunção erétil. Eles não sabem que a queda da testosterona pode estar ligada
a essa disfunção e a reposição pode melhorar a ereção", diz Archimedes
Nardozza Junior, diretor do núcleo de pesquisa da SBU e coordenador da
pesquisa.
Para Nardozza, a mensagem é que o homem precisa se
tratar. Ao contrário das mulheres, eles não vão ao médico. Esse é o grande mote
da campanha da Sociedade Brasileira de Urologia: cuide-se, afirmou o
especialista. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: http://boaforma.uol.com.br/noticias/redacao/2012/09/18/reposicao-hormonal-vira-arma-para-obesos.htm
Obesidade nos EUA
pode afetar quase metade da população até 2030
Se os norte-americanos mantiverem os hábitos atuais
de alimentação e exercício, os historiadores do futuro vão olhar para o início
do século 21 como a idade de ouro dos esbeltos.
O mais recente de uma longa série de relatórios
sobre a epidemia da obesidade nos Estados Unidos apresenta o quadro sombrio de
costume da atualidade, em que 35,7 por cento dos adultos e 16,9 por cento das
crianças entre 2 e 19 anos estão obesos, assim como os Centros de Controle e
Prevenção de Doenças (CDC) informaram no início deste ano.
Mas, pela primeira vez, o relatório da Fundação
Robert Wood Johnson e da Trust for America''s Health - o nono que os grupos
publicaram - também aplica uma máquina do tempo para esses dados. Usando um
modelo de população e outras tendências, o relatório "F as in Fat"
(algo como "G de Gordura", em tradução livre) projeta que, até 2030,
a menos que os norte-americanos mudem seus hábitos, metade dos adultos dos EUA
será obesos.
Com base nos dados de obesidade do CDC por Estado,
lançados em agosto, o "F as in Fat" projeta taxas de obesidade de
pelo menos 44 por cento em todos os Estados e de mais de 60 por cento em 13
Estados.
Como a obesidade aumenta o risco de inúmeras
doenças, de diabete tipo 2 ao câncer de endométrio, isso vai significar mais
pessoas doentes e custos médicos mais elevados, observa o relatório, divulgado
nesta terça-feira.
Em particular, ele projeta ao menos 7,9 milhões de
novos casos de diabetes por ano, em comparação com 1,9 milhão de novos casos
nos últimos anos. Também pode haver 6,8 milhões de novos casos de doença
cardíaca crônica e infarto a cada ano, em comparação com 1,3 milhão de novos
casos por ano atualmente.
O fardo crescente de doença vai direto para o custo
final, com 66 bilhões de dólares a mais em custos médicos anuais relacionados à
obesidade, além dos 147 bilhões a 210 bilhões de dólares de hoje (de um total
de despesas com saúde de 2,7 trilhões de dólares).
Crianças americanas sob risco de hipertensão
por comer sal em excesso
As crianças americanas consomem sal em excesso, o
que aumenta o risco de sofrerem hipertensão arterial, especialmente no caso se
terem excesso de peso, revelou um estudo publicado na edição da última
segunda-feira (17) da revista Pediatrics.
Os 6.200 jovens de 8 e 18 anos acompanhados na
pesquisa comeram, em média, 3.400 miligramas de sal diariamente, ou seja, 1.000
miligramas a mais (47%) do que o máximo recomendado (2.300 mg), afirmaram os
autores.
O estudo, feito a partir de um questionário do
organismo federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC),
revela que 15% sofriam de pressão alta.
Aqueles que ingeriram quantidades maiores de cloreto de sódio tinham duas vezes mais chances de desenvolver hipertensão em comparação com as crianças que comeram menos. O risco triplicou entre os jovens com excesso de peso ou obesos, acrescentaram os autores.
Aqueles que ingeriram quantidades maiores de cloreto de sódio tinham duas vezes mais chances de desenvolver hipertensão em comparação com as crianças que comeram menos. O risco triplicou entre os jovens com excesso de peso ou obesos, acrescentaram os autores.
Um estudo feito com adultos mostrou resultados
semelhantes.
"A hipertensão arterial, considerada até o
momento relacionada sobretudo com os adultos, afeta agora os mais jovens devido
a uma alimentação muito rica em sal e a uma obesidade crescente", lamentou
Nancy Brown, presidente da Associação Americana do Coração (AHA), maior
entidade privada na luta contra as doenças cardiovasculares.
"Enquanto as novas normas de nutrição nas
escolas caminham na direção correta, os avanços feitos são lentos e este estudo
aponta fortemente para a necessidade de irmos mais depressa, visto que nossos
filhos vão sofrer em idade precoce crises cardíacas e ataques cerebrais",
insistiu Brown em um comunicado.
"O sal que consumimos diariamente se torna um
problema maior de saúde pública e as tentativas atuais de reduzir seu consumo
nos Estados Unidos têm sido ineficazes", julgou.
Para ela, "a redução do sal na alimentação
deveria ser uma prioridade nacional".
A AHA fez um apelo à agência americana que regula
os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos (Food and Drug
Administration, FDA) para limitar a quantidade de sal consumido a 1.500 mg por
dia contra os atuais 2.300 mg.
Segundo a associação, mais de 75% do sal consumido
pelos americanos provêm de alimentos industrializados e restaurantes.
Pais salvam bebê com
tratamento descoberto na internet
Criticado pelos médicos, o hábito de buscar informações sobre
doenças no Google é tido como "fonte de preocupações desnecessárias",
por causa do número de páginas que fornecem informações incompletas ou sem
contexto sobre sintomas e procedimentos. Mas nesse caso, os resultados de uma
busca no Google salvaram a vida do bebê.
Lucy e Stuart Hay ouviram dos médicos que seu filho Thomas,
que ainda estava no útero, teria menos de 5% de chance de sobreviver ao parto
por causa de uma hérnia hiafragmática congênita - um "buraco" que se
forma no diafragma e faz com que órgãos do abdômen como o intestino e o
estômago se desloquem para o tórax.
A malformação ocorre em 1 a cada 3.000 gestações
aproximadamente e impede o desenvolvimento dos pulmões, fazendo com que o bebê,
na maioria das vezes, morra durante o parto.
Usando o Google, os pais de Thomas descobriram um
procedimento chamado Oclusão Traqueal Fetoscópica, desenvolvido recentemente.
Somente um cirurgião do King's College Hospital, em Londres, realizava o
procedimento em toda a Grã-Bretanha.
A cirurgia consiste em inserir um minúsculo balão na traqueia
do bebê, impedindo a saída normal do líquido pulmonar. Dessa maneira o fluido
se acumula nos pulmões, que são forçados a crescer.
Por causa da operação, o bebê conseguiu se desenvolver
normalmente e agora, com um ano de idade, surpreende os médicos pela
recuperação total.
Riscos
Os pais descobriram a doença de Thomas durante um ultrassom
de rotina aos cinco meses de gravidez, em abril de 2011. "A técnica estava
quieta e muito concentrada na região do peito do bebê. Meu medo se confirmou
quando ela disse que o estômago e o fígado de Thomas estavam dentro de sua
cavidade peitoral e que ele tinha um buraco no diafragma", disse Lucy.
O casal ouviu que o bebê tinha cerca de 50% de chances de
sobreviver e que tinha as opções de interromper a gravidez ou aguardar até o
nascimento, assumindo os riscos.
"Passamos horas pesquisando online e encontramos esta
cirurgia intrauterina que ainda estava sendo testada pelos médicos. Não
sabíamos muito sobre ela, mas nos arrependeríamos se não tentássemos."
"Nossa consultora nunca tinha mencionado a cirurgia. Ela entendeu quando
dissemos que queríamos tentar, mas não recomendou, por causa dos riscos
envolvidos", relembrou a mãe.
Na primeira consulta com a equipe do King's College Hospital,
no entanto, o casal descobriu que o tamanho relativo do pulmão de Thomas tinha
diminuído tanto que suas chances de sobreviver eram inferiores a 5%.
"Eles não conheciam nenhum bebê que tivesse sobrevivido
com tantos problemas sem realizar o procedimento", afirmou Lucy.
Tratamento longo
A cirurgia laparoscópica no bebê durou 20 minutos. Através de
uma incisão na barriga da mãe, que atravessou o útero e a placenta, uma câmera
foi colocada na traqueia do bebê, pela boca. Depois, o balão foi inserido e
inflado nos pulmões.
Lucy Hay permaneceu no hospital até o nascimento de Thomas,
de parto normal, em agosto de 2011. Logo em seguida, o menino passou por uma
nova cirurgia para retirar seu estômago, fígado e intestino da caixa torácica e
corrigir a malformação no diafragma.
Somente em outubro, dois meses depois do parto, Lucy e Stuart
puderam levar seu filho para casa pela primeira vez.
Mesmo assim, ele passou por meses de tratamentos contra
infecções pulmonares e dificuldades respiratórias. Somente agora, com um ano de
idade, Thomas parece completamente recuperado.
"É muito bom quando temos uma situação em que se
acredita que o bebê não vai conseguir sobreviver ao nascimento e ele
consegue", disse o cirurgião Kypros Nicolaides, que realizou o
procedimento. "É maravilhoso para Thomas e seus pais, mas também é
gratificante para os que ajudaram isso a acontecer."
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