Inf11 25/set/12
Principais notícias do dia sobre diabetes e
saúde no Brasil e no mundo
Boa dieta e calçados adequados podem evitar a neuropatia diabética
O
alto índice de açúcar causa má circulação do sangue, fazendo com que as
extremidades do corpo fiquem mais sensíveis. Por isso, quem possui diabetes
deve tomar alguns cuidados simples no dia a dia com os pés para se prevenir de
lesões.
Assim
como as outras partes do corpo, os pés precisam receber uma grande quantidade
de sangue e de oxigênio para evitar infecções e doenças vasculares.
"Os
diabéticos podem sofrer lesões graves, como queimaduras e feridas, sem nem
perceber", alerta a fisioterapeuta Tânia Fleig. "Por isso é
importante que saibam que o uso de água quente, o famoso 'escalda-pés', manta
térmica ou práticas similares são desaconselháveis em qualquer época do
ano", completa.
Segundo
a fisioterapeuta, para manter os pés aquecidos o ideal é que se faça alguns
exercícios com os dedos e com os tornozelos, tentando aumentar a circulação
sanguínea nessas áreas. Além disso, o uso de cobertores, meias e mantas está
completamente liberado.
Quem possui diabetes deve prestar atenção se há mudança na temperatura e na coloração da pele dos pés, pois isso pode indicar problemas circulatórios. E, em dias muito quentes, é recomendado o uso de protetor soltar no dorso e na sola dos pés para evitar queimaduras.
Mais algumas dicas
Quem possui diabetes deve prestar atenção se há mudança na temperatura e na coloração da pele dos pés, pois isso pode indicar problemas circulatórios. E, em dias muito quentes, é recomendado o uso de protetor soltar no dorso e na sola dos pés para evitar queimaduras.
Mais algumas dicas
-
Procure caminhar com um calçado adequado, confortável e em superfície plana, na
tentativa de manter a boa circulação;
Evite cruzar as pernas quando estiver sentado,
pois isso dificulta a circulação do sangue nos pés;
- Se for viajar, evite ficar sentado por muito tempo para que o sangue circule com mais facilidade;
- Se possível, mantenha um bom controle glicêmico, que se dá com uma boa dieta alimentar e a medicação adequada.
- Se for viajar, evite ficar sentado por muito tempo para que o sangue circule com mais facilidade;
- Se possível, mantenha um bom controle glicêmico, que se dá com uma boa dieta alimentar e a medicação adequada.
Fonte:
http://vivabem.band.com.br/saude/noticia/?id=100000536210
Esclareça as polêmicas dos principais tipos de adoçante
Pesquisa recente mostra que o produto pode
estimular absorção de açúcar
Ao começar uma dieta, uma
das primeiras dúvidas é sobre a substituição do açúcar refinado por uma opção
de adoçante. A confusão começa com a escolha de uma fórmula e vai adiante
quando você começa a ler sobre o assunto e descobre uma série de polêmicas
envolvendo o consumo do produto. Uma pesquisa recente, no entanto, vem causando
bastante alvoroço ao mostrar que mesmo o consumo de adoçante pode provocar o
aumento da absorção de açúcar pelo organismo. Isso acontece graças à ação de
uma proteína gustativa chamada Gustducin, responsável por detectar o sabor doce
nos alimentos. "Se você consome algum alimento doce, seja à base de açúcar
ou de adoçante, o organismo naturalmente tende a aumentar a absorção de açúcar
de tudo o que foi consumido", explica a endocrinologista Alessandra
Rascovisck, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Isso significa que consumir
adoçantes não é suficiente para proteger o seu organismo do excesso de açúcar,
também é importante reduzir a ingestão de alimentos que se convertem facilmente
em glicose graças ao metabolismo caso dos carboidratos. "O ideal é
consumir carboidratos integrais, que têm a digestão mais demorada devido à
presença das fibras", afirma a endocrinologista. Além deste cuidado, é
preciso atentar para os riscos envolvidos com cada tipo de adoçante - diarreia,
risco de câncer e até aumento da pressão arterial são algumas das polêmicas
envolvendo o produto. Descubra a seguir o que é verdade e o que não passa de
polêmica em se tratando do assunto.
Aspartame
Este é um dos adoçantes mais populares,
provavelmente por isso também o mais associado a questionamentos de consumo.
Como não contém calorias, é comumente usado como adoçante de mesa, no preparo
de bebidas e em receitas de sobremesa. Uma das polêmicas em torno do uso deste
produto gira em torno da fenilalanina, composto incluído na fórmula e vetado
para portadores de fenilcetonúria (incapacidade de metabolizar a fenilalanina)
e desaconselhado a grávidas - o excesso pode prejudicar a formação neurológica
do bebê e ainda não existe certeza sobre a quantidade segura. Em contrapartida,
a nutricionista especialista em saúde pública Simone Freire ressalta que a
tolerância do produto no organismo é elevada, mas não há como controlar a
absorção do corpo a esse tipo de produto. Sacarina
A sacarina é um adoçante não
calórico que está presente em refrigerantes zero e produtos adoçantes. Há anos,
o produto tem sido objeto de pesquisas científicas que chegaram a questionar se
o adoçante era seguro para consumo, após testes apontarem que sua ingestão em
altas doses aumentava a incidência de câncer de bexiga em animais de
laboratório. Depois de muitas avaliações, foi comprovado que o adoçante não
causa câncer em humanos, eliminando a sacarina do grupo de substâncias
perigosas para a saúde listado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados
Unidos (EPA).
Ciclamato de Sódio
O ciclamato de sódio é um dos adoçantes mais polêmicos. Até 40 vezes mais doce que a sacarose, é usado para adoçar bebidas não alcoólicas, especialmente refrigerantes zero, além de alguns sucos e alimentos light. Assim como a sacarina, o edulcorante foi proibido nos Estados Unidos devido a pesquisas que apontavam a incidência de tumores de bexiga em animais expostos a altas doses do produto. No Brasil, a ANVISA alerta sobre os limites de consumo do adoçante pelas indústrias. A nutricionista especializada em obesidade e emagrecimento, Monaliza Leite, alerta: "Muitas pessoas esquecem que o ciclamato sódio não é indicado para pessoas hipertensas ou com problemas renais, já que leva sódio na composição".
Sucralose
Nova no mercado, a sucralose é um derivado da sacarose e promete manter um sabor agradável ao alimento adoçado. O produto não contém calorias e não eleva a glicemia, podendo ser consumido por diabéticos, gestantes e hipertensos, o que aumenta sua reputação entre os especialistas. Simone Freire ressalta: "A sucralose se assemelha à sacarose já que a maior parte do adoçante não é absorvida pelo organismo, sendo excretada pelo corpo". No entanto, o adoçante tem um custo elevado, o que faz com que muitas pessoas desistam de sua compra e optem por produtos mais baratos.
Estévia
Pouco conhecida, a estévia é
uma planta com poder adoçante de até 300 vezes maior que a sacarose. Apesar de
não obter nenhuma contraindicação, o produto tem um sabor amargo residual e um
preço elevado. A endocrinologista Alessandra Rascovisck afirma que esta é uma
boa opção de consumo, no entanto, seu sabor amargo faz com que o produto seja
reprovado por grande parte das pessoas que o provam. "Este adoçante
desperta, ao mesmo tempo, as papilas sensíveis ao doce e ao amargo, o que pode
provocar estranhamento no paladar e desestimular o consumo".
Sorbitol
Com sabor doce e absorção
intestinal reduzida, o Sorbitol é comumente usado em produtos dietéticos, não
sendo comercializado como adoçante de mesa. O consumo excessivo do produto pode
causar diarreia, por conta de alterações intestinais causadas pela fórmula. Por
isso, é preciso verificar se o adoçante está presente em alimentos light ou
diet e proibi-los para crianças, que são mais sensíveis e podem passar a sofrer
com gazes e até diarreia.
Frutose
O açúcar obtido de frutas,
mel e alguns cereais, chamado de frutose, tem capacidade de adoçar 170 vezes
mais que a sacarose. Comumente usado em refrigerantes, sucos, doces e geleias,
seu consumo elevado já foi associado ao aumento de chances de diabetes e até ao
aumento da pressão arterial. Vale ressaltar que a indicação não é que se reduza
a quantidade de ingestão de frutas, mas sim que fique sempre de olho em
produtos industrializados que levam o adoçante em sua fórmula.
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/alimentacao/galerias/15633-esclareca-as-polemicas-dos-principais-tipos-de-adocante
Crianças
podem desenvolver diabetes se a alimentação não for adequada
Ao
contrário do que muitas pessoas pensam as crianças também podem ter
predisposição ao diabetes. Mas alguns cuidados são importantes para evitar a
doença como uma alimentação saudável, atividades físicas e ainda um
monitoramento realizado por autotestes de glicemia.
A diabetes é assunto bem sério, mas para crianças a preocupação deve ser ainda maior. O principal agravante é o consumo de doces, frituras e gorduras. O excesso de carboidratos pode se levar a doença. A Dra. Carolina Ynterian, bioquímica e diretora da linha Confirme, explica: “Diabetes é uma alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo”. Quando a pessoa sofre de diabetes, o pâncreas produz pouca insulina fazendo com que o açúcar fique acumulado no sangue.
A
diabetes existe de duas formas o Tipo 1 e o Tipo 2, a primeira é a mais comum
em crianças, podendo surgir quando bebê ou até os 30 anos, porém, entre os 5 e
7 anos período de puberdade a atenção deve ser redobrada. Nesta época da vida a
produção de insulina é baixa e a taxa de glicose fica difícil de controlar.
O
diabetes tipo 2 é hereditária é acomete principalmente os adultos, mas com os
hábitos alimentares baseados em gorduras cada vez mais cedo e o sedentarismo as
crianças também tem desenvolvido esse tipo da doença.
Algumas
dicas valiosas para prevenir o diabetes são o aleitamento materno, evitar a alimentação
artificial rica em açúcares desnecessário nesta fase. Então se deve manter uma
alimentação saudável para evitar a obesidade infantil. Outra idéia boa para ser
aderida pelos pais é levar as crianças para brincarem e praticarem esportes e
assim, evitar que fiquem sedentários.
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