quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Infodiet - 26/09/2012


Inf11   25/set/12


Principais notícias do dia sobre diabetes e saúde no Brasil e no mundo

 Cuidado ajuda diabéticos melhorar circulação

Boa dieta e calçados adequados podem evitar a neuropatia diabética
 

O alto índice de açúcar causa má circulação do sangue, fazendo com que as extremidades do corpo fiquem mais sensíveis. Por isso, quem possui diabetes deve tomar alguns cuidados simples no dia a dia com os pés para se prevenir de lesões. 

Assim como as outras partes do corpo, os pés precisam receber uma grande quantidade de sangue e de oxigênio para evitar infecções e doenças vasculares. 

"Os diabéticos podem sofrer lesões graves, como queimaduras e feridas, sem nem perceber", alerta a fisioterapeuta Tânia Fleig. "Por isso é importante que saibam que o uso de água quente, o famoso 'escalda-pés', manta térmica ou práticas similares são desaconselháveis em qualquer época do ano", completa. 

Segundo a fisioterapeuta, para manter os pés aquecidos o ideal é que se faça alguns exercícios com os dedos e com os tornozelos, tentando aumentar a circulação sanguínea nessas áreas. Além disso, o uso de cobertores, meias e mantas está completamente liberado.

Quem possui diabetes deve prestar atenção se há mudança na temperatura e na coloração da pele dos pés, pois isso pode indicar problemas circulatórios. E, em dias muito quentes, é recomendado o uso de protetor soltar no dorso e na sola dos pés para evitar queimaduras.

Mais algumas dicas
 

- Procure caminhar com um calçado adequado, confortável e em superfície plana, na tentativa de manter a boa circulação;

 Evite cruzar as pernas quando estiver sentado, pois isso dificulta a circulação do sangue nos pés;
- Se for viajar, evite ficar sentado por muito tempo para que o sangue circule com mais facilidade;
- Se possível, mantenha um bom controle glicêmico, que se dá com uma boa dieta alimentar e a medicação adequada.
 

Fonte: http://vivabem.band.com.br/saude/noticia/?id=100000536210

Esclareça as polêmicas dos principais tipos de adoçante

Pesquisa recente mostra que o produto pode estimular absorção de açúcar


Ao começar uma dieta, uma das primeiras dúvidas é sobre a substituição do açúcar refinado por uma opção de adoçante. A confusão começa com a escolha de uma fórmula e vai adiante quando você começa a ler sobre o assunto e descobre uma série de polêmicas envolvendo o consumo do produto. Uma pesquisa recente, no entanto, vem causando bastante alvoroço ao mostrar que mesmo o consumo de adoçante pode provocar o aumento da absorção de açúcar pelo organismo. Isso acontece graças à ação de uma proteína gustativa chamada Gustducin, responsável por detectar o sabor doce nos alimentos. "Se você consome algum alimento doce, seja à base de açúcar ou de adoçante, o organismo naturalmente tende a aumentar a absorção de açúcar de tudo o que foi consumido", explica a endocrinologista Alessandra Rascovisck, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Isso significa que consumir adoçantes não é suficiente para proteger o seu organismo do excesso de açúcar, também é importante reduzir a ingestão de alimentos que se convertem facilmente em glicose graças ao metabolismo caso dos carboidratos. "O ideal é consumir carboidratos integrais, que têm a digestão mais demorada devido à presença das fibras", afirma a endocrinologista. Além deste cuidado, é preciso atentar para os riscos envolvidos com cada tipo de adoçante - diarreia, risco de câncer e até aumento da pressão arterial são algumas das polêmicas envolvendo o produto. Descubra a seguir o que é verdade e o que não passa de polêmica em se tratando do assunto.

Aspartame

Este é um dos adoçantes mais populares, provavelmente por isso também o mais associado a questionamentos de consumo. Como não contém calorias, é comumente usado como adoçante de mesa, no preparo de bebidas e em receitas de sobremesa. Uma das polêmicas em torno do uso deste produto gira em torno da fenilalanina, composto incluído na fórmula e vetado para portadores de fenilcetonúria (incapacidade de metabolizar a fenilalanina) e desaconselhado a grávidas - o excesso pode prejudicar a formação neurológica do bebê e ainda não existe certeza sobre a quantidade segura. Em contrapartida, a nutricionista especialista em saúde pública Simone Freire ressalta que a tolerância do produto no organismo é elevada, mas não há como controlar a absorção do corpo a esse tipo de produto.

Sacarina
A sacarina é um adoçante não calórico que está presente em refrigerantes zero e produtos adoçantes. Há anos, o produto tem sido objeto de pesquisas científicas que chegaram a questionar se o adoçante era seguro para consumo, após testes apontarem que sua ingestão em altas doses aumentava a incidência de câncer de bexiga em animais de laboratório. Depois de muitas avaliações, foi comprovado que o adoçante não causa câncer em humanos, eliminando a sacarina do grupo de substâncias perigosas para a saúde listado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

Ciclamato de Sódio
O ciclamato de sódio é um dos adoçantes mais polêmicos. Até 40 vezes mais doce que a sacarose, é usado para adoçar bebidas não alcoólicas, especialmente refrigerantes zero, além de alguns sucos e alimentos light. Assim como a sacarina, o edulcorante foi proibido nos Estados Unidos devido a pesquisas que apontavam a incidência de tumores de bexiga em animais expostos a altas doses do produto. No Brasil, a ANVISA alerta sobre os limites de consumo do adoçante pelas indústrias. A nutricionista especializada em obesidade e emagrecimento, Monaliza Leite, alerta: "Muitas pessoas esquecem que o ciclamato sódio não é indicado para pessoas hipertensas ou com problemas renais, já que leva sódio na composição".

Sucralose
Nova no mercado, a sucralose é um derivado da sacarose e promete manter um sabor agradável ao alimento adoçado. O produto não contém calorias e não eleva a glicemia, podendo ser consumido por diabéticos, gestantes e hipertensos, o que aumenta sua reputação entre os especialistas. Simone Freire ressalta: "A sucralose se assemelha à sacarose já que a maior parte do adoçante não é absorvida pelo organismo, sendo excretada pelo corpo". No entanto, o adoçante tem um custo elevado, o que faz com que muitas pessoas desistam de sua compra e optem por produtos mais baratos.

Estévia
Pouco conhecida, a estévia é uma planta com poder adoçante de até 300 vezes maior que a sacarose. Apesar de não obter nenhuma contraindicação, o produto tem um sabor amargo residual e um preço elevado. A endocrinologista Alessandra Rascovisck afirma que esta é uma boa opção de consumo, no entanto, seu sabor amargo faz com que o produto seja reprovado por grande parte das pessoas que o provam. "Este adoçante desperta, ao mesmo tempo, as papilas sensíveis ao doce e ao amargo, o que pode provocar estranhamento no paladar e desestimular o consumo".

Sorbitol
Com sabor doce e absorção intestinal reduzida, o Sorbitol é comumente usado em produtos dietéticos, não sendo comercializado como adoçante de mesa. O consumo excessivo do produto pode causar diarreia, por conta de alterações intestinais causadas pela fórmula. Por isso, é preciso verificar se o adoçante está presente em alimentos light ou diet e proibi-los para crianças, que são mais sensíveis e podem passar a sofrer com gazes e até diarreia.

Frutose
O açúcar obtido de frutas, mel e alguns cereais, chamado de frutose, tem capacidade de adoçar 170 vezes mais que a sacarose. Comumente usado em refrigerantes, sucos, doces e geleias, seu consumo elevado já foi associado ao aumento de chances de diabetes e até ao aumento da pressão arterial. Vale ressaltar que a indicação não é que se reduza a quantidade de ingestão de frutas, mas sim que fique sempre de olho em produtos industrializados que levam o adoçante em sua fórmula.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/alimentacao/galerias/15633-esclareca-as-polemicas-dos-principais-tipos-de-adocante


Crianças podem desenvolver diabetes se a alimentação não for adequada

 Ao contrário do que muitas pessoas pensam as crianças também podem ter predisposição ao diabetes. Mas alguns cuidados são importantes para evitar a doença como uma alimentação saudável, atividades físicas e ainda um monitoramento realizado por autotestes de glicemia.

A diabetes é assunto bem sério, mas para crianças a preocupação deve ser ainda maior. O principal agravante é o consumo de doces, frituras e gorduras. O excesso de carboidratos pode se levar a doença. A Dra. Carolina Ynterian, bioquímica e diretora da linha Confirme, explica: “Diabetes é uma alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo”. Quando a pessoa sofre de diabetes, o pâncreas produz pouca insulina fazendo com que o açúcar fique acumulado no sangue.


A diabetes existe de duas formas o Tipo 1 e o Tipo 2, a primeira é a mais comum em crianças, podendo surgir quando bebê ou até os 30 anos, porém, entre os 5 e 7 anos período de puberdade a atenção deve ser redobrada. Nesta época da vida a produção de insulina é baixa e a taxa de glicose fica difícil de controlar. 

O diabetes tipo 2 é hereditária é acomete principalmente os adultos, mas com os hábitos alimentares baseados em gorduras cada vez mais cedo e o sedentarismo as crianças também tem desenvolvido esse tipo da doença.

Algumas dicas valiosas para prevenir o diabetes são o aleitamento materno, evitar a alimentação artificial rica em açúcares desnecessário nesta fase. Então se deve manter uma alimentação saudável para evitar a obesidade infantil. Outra idéia boa para ser aderida pelos pais é levar as crianças para brincarem e praticarem esportes e assim, evitar que fiquem sedentários. 


 

 

 

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