quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Infodiet - 13/09/2012


Inf3   13/set/12
 

Principais notícias do dia sobre diabetes e saúde no Brasil e no mundo

 

Sociedade Brasileira de Diabetes promove o curso de insulinoterapia

A Sociedade Brasileira de Diabetes – Regional Santa Catarina, em parceria com a Regional Médica da Zona Carbonífera (RMZC), promove nesta terça-feira, dia 18 de setembro, em Criciúma, o curso gratuito de insulinoterapia. As aulas serão oferecidas com base em estudos clínicos e envolvendo diversas orientações sobre o início da terapia com insulina para pessoas com diabetes.

O curso de insulinoterapia será ministrado pelos médicos endocrinologistas, Fabíola Alves Batista, de Criciúma, e Jorge de Faria Maraschin, da cidade de Tubarão, e é voltado aos médicos clínicos da rede pública ambulatorial e hospitalar, além de médicos residentes.

De acordo com a endocrinologista, Fabíola Alves Batista, o objetivo é capacitar o clínico a fazer uma abordagem inicial em ambiente hospitalar, ao paciente diabético que necessita de insulinoterapia e de uma continuidade do
tratamento a nível ambulatorial. “Como o Diabetes Melitus é uma doença que vem alcançando proporções epidêmicas, é fundamental que o médico não especialista saiba identificar as situações em que se faz necessária uma intervenção terapêutica mais agressiva. Assim, com o objetivo de obter um melhor controle da doença, evitando suas complicações”, destaca Dra. Fabíola.

O Curso de Insulinoterapia será realizado no auditório da Unimed Criciúma, às 19h30min.

O quê: Curso de Insulinoterapia – promovido pela Sociedade Brasileira de Diabetes – Regional Santa Catarina e apoiado pela Regional Médica da Zona Carbonífera (RMZC).

Quando: 18 de setembro, das 19h30min às 22 horas.

Onde: Auditório da Unimed – Rua Estevão Emílio de Souza, 201 – Próspera – Criciúma (SC)

Inscrições:
Gratuitas - Informações e inscrições pelo telefone (48) 9146-7337 ou pelo e-mail
sbdsantacatarina@yahoo.com.br

 

Nova organização de pesquisa pode marcar o fim de dietas loucas e altas taxas de obesidade

Em resposta ao aumento disparado de casos de obesidade e diabetes nos EUA atualmente e aos $150 bilhões estimados em gastos de assistência à saúde relacionados, um grupo de respeitados médicos e cientistas das áreas de endocrinologia, metabolismo, diabetes, obesidade e nutrição, lançam hoje nova organização, sem fins lucrativos, para responder, finalmente, e com certeza científica, à pergunta: "O que devemos comer para ser saudáveis?"

A Nutrition Science tem como objetivo reduzir dramaticamente o encargo econômico e social da obesidade e das doenças a ela relacionadas, aperfeiçoando significativamente a ciência da nutrição. A NuSc busca esclarecer de maneira não ambígua a relação entre dieta e obesidade e doenças correlacionadas como resultado da aceitação crescente de que a ciência da nutrição é - e historicamente tem sido - significativamente precária, se comparada a outras disciplinas científicas como a química, biologia ou física.


Fonte: Nutrition Science Initiative

 

 A ação oferece 17 opções de medicamentos para diabetes, hipertensão e asma que podem ser retirados gratuitamente em mais de 20 mil farmácias em todo o País.
O Saúde Não Tem Preço – marca do Aqui Tem Farmácia Popular – beneficia cada vez mais brasileiros e amplia o acesso ao tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Medicamentos para diabetes e hipertensão são distribuídos gratuitamente à população desde fevereiro de 2011 e para asma, desde junho deste ano. Desde sua implantação, o Saúde Não Tem Preço já beneficiou 10,9 milhões de pessoas.

Deste total, 10,7 milhões se referem somente a pacientes com diabetes e hipertensão. O total mensal de atendimentos passou de 853 mil, em janeiro de 2011, para 4,1 milhões, em agosto em 2012, uma ampliação de acesso de 383%.

Em junho deste ano, com intuito de aumentar o acesso e diminuir o número de internações por asma, o governo federal decidiu incluir no Saúde Não Tem Preço três medicamentos para asma, beneficiando 204 mil pessoas em três meses – 111% de aumento. Ao total, são 17 medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão e asma. 

Em todo o País, são mais de 20 mil farmácias, entre públicas e particulares credenciadas, que distribuem os medicamentos. Para obter os produtos disponíveis no Saúde Não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica dentro do prazo de validade. Pessoas com mais de 60 anos ou com dificuldades de locomoção ficam dispensadas da presença física, podendo o medicamento ser retirado com procuração por familiares ou amigos. 

FARMÁCIA POPULAR – Criado em 2004 para ampliar o acesso da população a medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos, o programa Farmácia Popular do Brasil oferta medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto. São medicamentos para o tratamento de doenças como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, além de contraceptivos e fraldas geriátricas.

No último ano, o programa registrou um crescimento de 300% no número de pessoas beneficiadas, saltando de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para 5 milhões em agosto de 2012.

O número de farmácias que ofertam esses medicamentos também aumentou. A participação das farmácias privadas credenciadas cresceu de 14 mil, no ano passado, para cerca de 20 mil, em 2012. No mesmo período, o número de municípios cobertos com farmácias credenciadas passou de 2.467 para 3.353. Desses, 1.060 são municípios de extrema pobreza – eram 578, em 2011. A meta é contemplar mais 1.305 municípios de extrema pobreza até 2014.

Na rede pública de saúde, o ministério ampliou a quantidade de produtos da lista de medicamentos do SUS de 342, em 2008, para 550, em 2010. Este ano, a lista já soma 810 itens.


  
Estudo: ômega 3 não reduz risco de AVC e ataque cardíaco
 

Um novo estudo contesta a capacidade dos ácidos-graxos ômega 3 de evitar derrames, ataques cardíacos ou até mesmo a morte, apesar de serem aclamados há anos pela capacidade de melhorar a saúde do coração. A pesquisa, que acompanhou cerca de 70 mil pacientes de um hospital da Grécia que receberam suplementos de ácidos-graxos poliinsaturados ômega 3, será publicado na edição desta quarta-feira (12) do periódico Journal of the American Medical Association (JAMA).
Segundo os cientistas, pacientes do Hospital Universitário de Ioannina não demonstraram redução estatisticamente significativa de óbitos ou de doenças do coração e questionaram se o ômega 3 deveria ser administrado com o objetivo de otimizar a saúde cardíaca do doente. "Nossas descobertas não justificam o uso de ômega 3 como uma intervenção estruturada na prática clínica cotidiana ou indicam uma dieta rica em ômega 3", explicou Evangelos Rizos, principal autor do estudo.

Após examinar 20 estudos compreendendo um total de 68.680 pacientes aleatórios, os cientistas reportaram a ocorrência de 7.044 óbitos, 3.993 óbitos de causas cardíacas, 1.150 mortes repentinas, 1.837 ataques cardíacos e 1.490 derrames. Uma análise destes números não indicou qualquer associação "estatisticamente significativa" com as mortes por causas variadas e óbitos por causas cardíacas, morte súbita, ataque cardíaco e derrame quando considerados os estudos sobre os suplementos.
Com base em uma série de testes clínicos, há anos profissionais de saúde enaltecem os benefícios do ômega 3, mas os autores destacaram que outras pesquisas fracassaram em sustentar estas afirmações.

O informe publicado no JAMA destacou que algumas agências reguladoras nacionais da Europa aprovaram a administração de suplementos de ômega 3 para reduzir o risco de ataque cardíaco e derrame.
Embora afirmem que é preciso fazer mais pesquisas, os cientistas destacaram ser possível que estudos demonstrando algum benefício para a saúde cardíaca com a ingestão de ácidos-graxos ômega 3 "podem se dever à sua habilidade em reduzir os níveis de triglicerídios, prevenir arritmias sérias, diminuir a agregação plaquetária e diminuir a pressão sanguínea".


 
Alimentos certos e atitudes ajudam a combater compulsão por doce e gordura

Cada pessoa tem seu tipo predileto de “confort food”, aquela comida que traz conforto depois de um dia difícil. Para alguns, a caixa de bombons é a válvula de escape. Para outros, é a travessa inteira de batata frita com bastante sal. E quem já fez algumas dietas na vida sabe como é difícil cortar esses “venenos” que a gente usa como “prêmio de consolação”.
Para o psicoterapeuta Mike Dow, autor de “Dieta das Emoções - Como manter a saúde sem se tornar refém das oscilações de humor" (ed. Lua de Papel), a chave para não cair nesse tipo de armadilha e lançar toda a reeducação alimentar pelo ralo é a substituição. E isso deve ser feito de duas maneiras: com alimentos saudáveis e atividades que estimulam duas substâncias cerebrais envolvidas no bem-estar: a serotonina e a dopamina.

Dow é especialista em dependências e coapresentador de um programa de TV americano do canal TLC chamado “Freaky Eaters”, que conta histórias de viciados em hambúrgueres e pizzas. Ele próprio confessa que se “automedicou” com macarrão instantâneo por anos a fio. O péssimo hábito teria começado na adolescência, quando o irmão de 10 anos sofreu um raro AVC, os pais se divorciaram, o dinheiro da família minguou e ele passou a sofrer crises de ansiedade.
“Eu melhorava meu astral tomando cinco ou seis latas de refrigerante cheio de açúcar de dia, e reprimia minhas constantes preocupações com uma interminável série de lanches. Eu almoçava na escola um pacote de batatas fritas e chupava balas como se fossem pílulas. Sentado sozinho à mesa da cozinha enquanto minha mãe levava meu irmão para intermináveis consultas no hospital, eu encontrava conforto comendo ruidosamente uma grande tigela de macarrão instantâneo”, conta Dow, no livro.

O terapeuta relata que, de vez em quando, ainda usa o prato de carboidratos para se sentir reconfortado durante depressões noturnas. Mas agora tem controle sobre o que ele chama de “alimento-cilada”. Com uma dieta saudável e atividades que lhe dão prazer – incluindo a profissão que escolheu – ele está dez quilos mais magro e com os níveis de colesterol em dia.
Química cerebral

O primeiro passo para seguir o plano proposto por Dow é entender como os alimentos ricos em gordura ou açúcar afetam a química do cérebro. O autor cita uma pesquisa científica que mostra como ratos de laboratório submetidos a dietas com alta taxa desses nutrientes desenvolvem uma dependência tão forte quanto a provocada pelas drogas.
Ele explica que o processo de vício pela comida envolve, basicamente, dois neurotransmissores, substâncias que funcionam como mensageiros químicos no cérebro: a serotonina e a dopamina.

A primeira é associada à saciedade e ao bem-estar – pessoas com baixos níveis desse hormônio se sentem ansiosas, pessimistas e podem ter problemas de autoestima. Segundo Dow, a falta serotonina leva à ânsia por alimentos açucarados.



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