Dando continuidade ao tema sou diabética, mas sou feliz, vou postar aqui texto do meu amigo Gabriel Ciarelli, Super Diabético, abordando o mesmo tema!!! Gabriel é diabético, tem 37 anos, diabético desde os 11, hoje tem um página no facebook, Super Diabético, muito bacana onde ele nos estimula a todo momento cuidar da nossa saúde. Além de inteligente, querido por todos, é super otimista e pensamos muito parecido: encaramos a diabetes de frente como aliada!!!
" Algumas pessoas tem uma equivocada opinião que eu ter ficado diabético foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
Definitivamente não foi.
Lendo um depoimento da minha colega de doença Carol Freitas fiquei com vontade de escrever so...bre este assunto. Carol reclamava de que alguns diabéticos questionam a sua postura otimista e de bem com a vida em relação a diabetes. Agora eu pergunto: é pra ser diferente? Por quê? A já sei! Talvez porque o paciente pense assim: o meu amigo não é diabético então porque isso foi acontecer comigo? Nessa hora é inteligente perceber que a nossa vida não é um quebra cabeça onde tudo se encaixa.
Sempre, eu disse sempre, existirá algo em sua vida que não será do jeitinho que vc imaginava. A diabetes é exatamente isso, um algo novo que aparece em sua vida. Você estará preparado para lidar com a diabetes? Talvez nunca esteja 100%, mas contanto que decida ser feliz e respeite as exigências da doença, seguramente viverá por muito tempo. Talvez até mais tempo do que o seu amigo que não tem uma doença crônica.
Eu já recebi comentários irônicos sobre o assunto: “ATITUDE MENTAL POSITIVA com a DIABETES até parece” diziam. Uma pena, pois esse tipo de postura não me acrescenta em nada, pelo contrário, só me fortalece a continuar a “maratona vitoriosa” da nossa doença. Me faz ter a certeza que realmente fiz a escolha certa.
Tive centenas de momentos extremamente especiais e inesquecíveis na minha vida como, por exemplo, o nascimento dos meus filhos, minha família que sempre me apoiou nos piores momentos, o meu casamento com uma super mineira, a primeira vez que escutei a minha filha me chamar de papai, as minhas viagens, a minha carreira profissional, mas posso assegurá-los que ter ficado diabético foi a experiência que mais me proporcionou aprendizados. Quando fiquei confesso, minha família não deu uma festa pra comemorar a super novidade, pelo contrário, ficaram todos muito aflitos, mas o tempo nos ensinou que podemos ser muito felizes com a diabetes.
Nunca fui um cara de fazer muito controle. Sempre comi o que bem entendia e jogava bola igual a um “louco”. Muitas vezes chegava ao campo (voltando da balada) e já entrava para a partida sem sequer alongar os meus músculos. Não valorizava muito essa ideia de prevenção ou muito menos a ideia do controle.
Hoje depois de 25 anos de doença e trabalhando em uma grande empresa não abro mão do velho e bom controle. Em uma empresa ou nos resultados de um diabético (sangue, urina, olhos, etc) os números são de vital importância para uma análise mais segura da sua saúde ou da própria “saúde financeira” da empresa. Pergunte a um empreendedor, por exemplo, qual a importância de uma planilha bem elaborada para o sucesso do seu negócio? Pergunte agora ao seu médico qual a importância dos resultados dos seus exames? Isto é controle, e esse tipo de preocupação nunca foi a minha praia.
Ainda bem que hoje sou diferente.
Eu curto muito a minha diabetes, pois ela me fez entender a importância do controle para a minha vida. Controle da alimentação, da troca de experiências, do Check-up, dos exercícios físicos, de manter a paciência quando escutamos algumas "'atrocidades"' e o mais importante, de que somos muito mais capazes do que imaginamos.
Um forte abraço a todos vocês, e em especial, a minha amiga de doença Carol Freitas.
Definitivamente não foi.
Lendo um depoimento da minha colega de doença Carol Freitas fiquei com vontade de escrever so...bre este assunto. Carol reclamava de que alguns diabéticos questionam a sua postura otimista e de bem com a vida em relação a diabetes. Agora eu pergunto: é pra ser diferente? Por quê? A já sei! Talvez porque o paciente pense assim: o meu amigo não é diabético então porque isso foi acontecer comigo? Nessa hora é inteligente perceber que a nossa vida não é um quebra cabeça onde tudo se encaixa.
Sempre, eu disse sempre, existirá algo em sua vida que não será do jeitinho que vc imaginava. A diabetes é exatamente isso, um algo novo que aparece em sua vida. Você estará preparado para lidar com a diabetes? Talvez nunca esteja 100%, mas contanto que decida ser feliz e respeite as exigências da doença, seguramente viverá por muito tempo. Talvez até mais tempo do que o seu amigo que não tem uma doença crônica.
Eu já recebi comentários irônicos sobre o assunto: “ATITUDE MENTAL POSITIVA com a DIABETES até parece” diziam. Uma pena, pois esse tipo de postura não me acrescenta em nada, pelo contrário, só me fortalece a continuar a “maratona vitoriosa” da nossa doença. Me faz ter a certeza que realmente fiz a escolha certa.
Tive centenas de momentos extremamente especiais e inesquecíveis na minha vida como, por exemplo, o nascimento dos meus filhos, minha família que sempre me apoiou nos piores momentos, o meu casamento com uma super mineira, a primeira vez que escutei a minha filha me chamar de papai, as minhas viagens, a minha carreira profissional, mas posso assegurá-los que ter ficado diabético foi a experiência que mais me proporcionou aprendizados. Quando fiquei confesso, minha família não deu uma festa pra comemorar a super novidade, pelo contrário, ficaram todos muito aflitos, mas o tempo nos ensinou que podemos ser muito felizes com a diabetes.
Nunca fui um cara de fazer muito controle. Sempre comi o que bem entendia e jogava bola igual a um “louco”. Muitas vezes chegava ao campo (voltando da balada) e já entrava para a partida sem sequer alongar os meus músculos. Não valorizava muito essa ideia de prevenção ou muito menos a ideia do controle.
Hoje depois de 25 anos de doença e trabalhando em uma grande empresa não abro mão do velho e bom controle. Em uma empresa ou nos resultados de um diabético (sangue, urina, olhos, etc) os números são de vital importância para uma análise mais segura da sua saúde ou da própria “saúde financeira” da empresa. Pergunte a um empreendedor, por exemplo, qual a importância de uma planilha bem elaborada para o sucesso do seu negócio? Pergunte agora ao seu médico qual a importância dos resultados dos seus exames? Isto é controle, e esse tipo de preocupação nunca foi a minha praia.
Ainda bem que hoje sou diferente.
Eu curto muito a minha diabetes, pois ela me fez entender a importância do controle para a minha vida. Controle da alimentação, da troca de experiências, do Check-up, dos exercícios físicos, de manter a paciência quando escutamos algumas "'atrocidades"' e o mais importante, de que somos muito mais capazes do que imaginamos.
Um forte abraço a todos vocês, e em especial, a minha amiga de doença Carol Freitas.
Independente do que escute, não abra mão de proteger o seu futuro e de sempre manter o bom humor..."
E quem concorda com a nossa postura levanta a mão!!! \o/\o/\o/\o/
Eu e o Gabriel
Encontro de guerreiros na inauguração da ADI!!!
PS: Juliana Leite, especialmente para vc, viu!!! :)
Sem palavras para comentar!
ResponderExcluirSó um MUITO OBRIGADA por se interessar por alguém que nunca viu na vida.
Te add no Facebook.
:)
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