sábado, 29 de setembro de 2012

Gesto simples, mas de valor imensurável!!!

A diretora e a psicóloga da escola da Isabella me chamaram para uma reunião...
Conversa vai, conversa vem ela disse que já ouviu a Bella dizendo que a mamãe usa "insuina", a psicóloga da escola já é também voluntária da ADI... Como me deu abertura, contei para ela minha história, as lutas das crianças da ADI, os desafio que os diabéticos vivem... Acho que toquei o coração dela e saí de lá com um evento marcado para o dia 10/11/12 em homenagem ao dia do diabetes: Um dia azul!!! Ela disponibilizou a escola para fazermos um evento com o tema principal diabetes!!! Vamos fazer palestras com profissionais da àrea de saúde, vamos dismistificar o diabetes, com ajuda de psicólogos, com depoimentos, além de medir a glicose e a pressão dos presentea.
O mais fofo foi ela cobrar como entrada um alimento diet que colocaremos na cesta de Natal dos docinhos assistidos pela ADI!!!
 Fiquei tão feliz, contribuição simples, singela e de coração para trabalharmos a educação em diabetes... lindo demais!!! 
Precisamos de mais ações como essa!!!E que tal você reunir os amigos, vizinhos, amigos da academia para conversarem um pouquinho sobre diabetes??? Acho que assim podemos ter um pinguinho de esperança de que seremos reconhecidos como "seres normais", teremos nossos direitos respeitados, que teremos pessoas com conhecimentos básicos para nos ajudar em situações de emergência de hipo e hiper, entre outras... Temos que agir, mesmo que seja com pequenos gestos!!! :)
Quanto a Isabella era só para dizer que ela tá indo muito bem, nada a reclamar!!! kkkkkk


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Verdade ou Mentira? Diabetes

Eu e minhas ideias mirabolantes!!!
Para ajudar um grupo de docinhos do facebook vou publicar para eles algumas informações sobre as dúvidas mais comuns sobre diabetes. Vou aproveitar o barco e publicar aqui também.
Sinto na obrigação de contribui, nem que seja de uma forma simples, para levar conscientização sobre a necessidade de diagnosticar o diabetes o quanto antes, prevenindo assim consequências mais sérias da doença.
Tenho certeza que muitos vão encontrar respostas para questionamentos simples. Espero que gostem e quem tiver alguma dúvida é só questionar...
 
 

Infodiet - 27/09/2012


Inf12   27/set/12


Principais notícias do dia sobre diabetes e saúde no Brasil e no mundo

Redução de gordura alivia o diabetes

Sintomas da doença são amenizados depois de excessos adiposos em ratos serem controlados

Pesquisadores suecos testaram em cobaias uma forma de tratar o diabetes tipo 2 por meio da diminuição dos índices de gordura nos músculos. A técnica, descrita na edição eletrônica da revista Nature desta semana, consiste no controle da proteína que faz o transporte de ácidos graxos do sangue para o tecido muscular, a chamada VEGF-B. Depois de retirar o composto bioquímico em ratos por meio de manipulação genética e de medicamentos, os cientistas provaram que a terapia pode diminuir os níveis de glicose no sangue e aumentar a sensibilidade à insulina em diabéticos e em indivíduos com propensão a desenvolver a doença.

O experimento do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, partiu do princípio de que o acúmulo de gordura nos tecidos musculares bloqueia o efeito da insulina, aumentando a quantidade de açúcar no sangue. Para testar a teoria, os pesquisadores compararam os efeitos do diabetes e de uma dieta rica em calorias em ratos normais e em animais sem a proteína que leva a gordura aos músculos. Depois de observar os bichos, notaram que as cobaias modificadas apresentaram níveis menores de glicose no sangue, além de responderem muito melhor ao tratamento com insulina do que as normais.

De acordo com os pesquisadores, sem a VEGF-B, o endotélio vascular funciona como uma barreira eficiente contra a absorção de lipídios pelo músculo, mesmo em situações de obesidade severa. “O endotélio é o revestimento interno de todos os vasos sanguíneos. Ele é uma barreira funcional que previne o sangue de vazar para os tecidos e que transporta nutrientes para que os tecidos vizinhos tenham energia para funcionar”, esclarece Ulf Eriksson, autor do estudo. A obesidade, lembra a pesquisa, é a principal causa ligada às mudanças metabólicas que levam ao diabetes tipo 2. Com a alta concentração de gordura no sangue, o endotélio costuma absorvê-la como faz com um nutriente. 

Mas, no caso dos ratos, a gordura no sangue causada pela alimentação calórica não foi um problema. A ausência da proteína de transporte barrou a gordura nos músculos, fazendo com que ela fosse desviada para o tecido adiposo, onde é menos prejudicial. Isso tornou as cobaias tratadas mais gordas que as outras, mas sem os sintomas típicos de diabéticos causados pela obesidade, como o nível de glicose elevado e os problemas no sistema cardiovascular.

Anticorpo criado Para os autores da pesquisa, os resultados positivos podem apontar o caminho para a criação de um remédio capaz de, sozinho, curar o diabetes tipo 2. Em parceria com um laboratório australiano, os pesquisadores desenvolveram um anticorpo que poderia ser injetado em indivíduos diabéticos e eliminar a ação do VEGF-B. A droga foi testada em animais e não apresentou efeitos colaterais graves.
 

“Esperamos que o VEGF-B tenha a mesma função em humanos que tem em ratos. Em caso positivo, esperamos reduzir o acúmulo de gordura no músculo esquelético e melhorar a sensibilidade à insulina no músculo, abaixando os níveis de açúcar no sangue. Mas ainda temos de fazer muitos outros testes clínicos. Esses estudos começam no próximo ano”, adianta Eriksson.

Segundo especialistas, o grande trunfo do experimento está em conseguir eliminar completamente um processo metabólico que torna a insulina menos eficiente mesmo em grandes quantidades, a causa do aumento de açúcar no sangue que leva à diabetes tipo 2. “Essa gordura ectópica, isto é, a que fica fora do tecido adiposo, produz várias substâncias que desencadeiam uma cascata de reações e levam um sinal hormonal para que as células do músculo resistam à insulina”, resume Rogério Friedman, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
 

Mas a proteção contra a doença, ressalta o endocrinologista, seria apenas parcial. “A resistência à insulina está em vários mecanismos, esse é só um deles. É preciso pensar também no fígado – um órgão que, no diabetes, tem um quadro de resistência – e nos sinais produzidos no intestino que diminuem a produção de glicose”, aponta Friedman. De acordo com o médico, o tratamento proposto pelos suecos apenas complementaria o arsenal de medicamentos que já existe para combater o distúrbio metabólico. 

O tratamento de inibição proteica, mesmo sendo incompleto, já mostra algumas vantagens sobre alguns medicamentos usados hoje no controle da doença. “A aplicação desse anticorpo promoveu muita coisa importante no corpo e ainda preservou a arquitetura das células beta, as produtoras de insulina”, observa a médica Hermelinda Pedrosa, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) no Distrito Federal. Em pessoas diabéticas, a resistência à insulina costuma causar uma produção exagerada do hormônio, destruindo até 85% das suas células produtoras. 

Outra vantagem, aponta a endocrinologista, seria a preservação da saúde do sistema cardiovascular. “Se o endotélio passa a receber depósitos de ácidos graxos, isso termina evoluindo para uma obstrução desses vasos e ocorre uma doença cardiovascular. Uma barreira como essa reduz o processo inflamatório”, justifica. 

Exame pela flora intestinal

Mudanças na flora intestinal podem ser mais um sinal relacionado ao risco de diabetes tipo 2. A descoberta foi divulgada por um grupo de pesquisadores do Instituto de Genética de Pequim, na China, na revista Nature, e pode ajudar no desenvolvimento de um novo teste para o diagnóstico do distúrbio. De acordo com os autores, a diminuição nos índices de bactérias básicas e o aumento de patogênicos prejudiciais são alguns dos indícios que apontam para a intolerância à insulina no organismo.

Depois de estudar e comparar as colônias microbióticas nas fezes de 345 indivíduos – 71 deles diabéticos e o restante saudáveis –, foi possível apontar diferenças significativas entre os dois tipos de pessoas. Além das mudanças dos níveis naturais da flora intestinal, os portadores do distúrbio metabólico apresentaram problemas em algumas funções digestivas, como o aumento do transporte de açúcares e a diminuição da metabolização de vitaminas.

Um exame aprofundado no DNA das bactérias destacou ainda vários fatores genéticos presentes em bactérias típicas do sistema digestivo dos portadores de diabetes tipo 2. Foram encontrados mais de 60 mil marcadores genéticos relacionados à doença, indicando que seria possível apontar grupos-alvo para exames clínicos.
 

Os códigos foram divididos em 47 genomas coletivos correspondentes a diferentes microbiotas e classificados como comuns ou típicos da flora diabética. Enquanto os tipos encontrados nas pessoas saudáveis tinham funções no organismo, as bactérias dos pacientes já eram conhecidas por causar infecções abdominais e por estarem presentes em pessoas obesas.

Para comprovar a teoria, os pesquisadores selecionaram 50 dos marcadores genéticos como sinais do distúrbio metabólico. Com base nesses dados, eles fizeram um teste na flora intestinal de outras pessoas, buscando por esses genes microbióticos relacionados ao diabetes tipo 2. O modelo foi testado em 23 indivíduos e mostrou ser eficiente para o diagnóstico da doença.

A análise da microbiótica já é objeto de estudo há alguns anos de problemas como a obesidade, o câncer colorretal, o envelhecimento e a doença de Crohn. Os cientistas esperam que, compreendendo quais organismos são maléficos e quais têm um papel de proteção no organismo, seja possível desenvolver novos tratamentos e formas de diagnósticos como essa proposta para diabetes tipo 2.
 


Consumo de frutose pode aumentar as chances de diabetes

Esse açúcar contido nas frutas e refrigerantes também é perigoso


As pessoas que lutam para controlar o diabetes ou querem se prevenir da doença devem se preocupar com um inimigo pouco comentado: a frutose. A presença desse açúcar em quantidades maciças na alimentação ocidental certamente faz parte dos principais fatores que contribuem para os aumentos dos casos de diabetes que vemos nas últimas décadas. O pior é que poucos sabem quais alimentos contém frutose.
O açúcar de mesa é 50% frutose e 50% glicose, sendo que os dois açúcares são metabolizados de forma diferente pelo nosso corpo. Praticamente todas as células do seu corpo são designadas para usar glicose como energia, especialmente as células cerebrais. Já a frutose é degrada em uma variedade de toxinas que podem promover efeitos devastadores na saúde, como:
  • não estimula o aumento da leptina, hormônio responsável pela sensação de saciedade.
  • aumenta os níveis de insulina e triglicérides no sangue, o que causará alteração na comunicação entre leptina e o hipotálamo, havendo então predisposição para comer mais.
  • frutose não suprime Ghrelina, como o açúcar faz. Ghrelina é o hormônio da fome, fazendo com que se consuma mais alimentos.
  • Como todos esses fatores aumentam a tendência de ganho de peso, que está diretamente ligado ao maior risco de diabetes, podemos afirmar que o consumo de frutose está ligado com a doença.
Portanto limite o consumo de frutose, e isso inclui alimentos refinados, refrigerantes e frutas. Nesse último grupo, no entanto, é importante lembrar que o consumo não exagerado de frutas, principalmente as ricas em vitamina C, é aceitável. Frutas ricas em vitamina C são poderosos antioxidantes e combatem os efeitos negativos da frutose. Sucos de laranja ou grapefruit, por exemplo, são os melhores para consumo por serem ricos nesse tipo de vitamina. Do outro lado da tabela encontramos os sucos de pera e maçã, que são ricos em frutose e pobres em vitamina C.

Jantar solidário Ilhas da Gastronomia
Um esforço solidário em prol das crianças acometidas pelo diabetes. Essa é a proposta do Jantar Ilhas da Gastronomia, evento a ser realizado pelo Instituto da Criança com Diabetes (ICD), que terá a sua 4 edição em 25 de outubro, nos salões Leopoldina e Imperatriz da Associação Leopoldina Juvenil. O jantar irá reunir mais de 400 pessoas parceiros e colaboradores da entidade. A gastronomia estará a cargo de 23 dos principais chefs e restaurantes de Porto Alegre.
Informações sobre os convites no instituto pelo telefone (51) 3341-2450
 

Especialistas derrubam as 14 maiores mentiras sobre saúde e alimentação

Conheça os mitos que impedem uma vida mais saudável 


Comer muito doce causa diabetes? Ingerir carboidratos à noite engorda? A osteoporose só atinge mulheres? São muitas as dúvidas que envolvem saúde e alimentação e diversas também as respostas para essas questões. O Minha Vida conversou com um time de especialistas e enumerou as 14 maiores falácias que chegam aos consultórios e esclarece todos eles para ajudar você a levar uma vida saudável.

1.     Tomar água em jejum emagrece

Mentira. Beber água em jejum é um hábito saudável que deveria ser adotado por todas as pessoas, mas não ajuda a emagrecer. "Ela apenas hidrata e limpa todas as mucosas do aparelho digestivo para poder iniciar a primeira refeição do dia", aponta a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.

2.     Assistir televisão de perto prejudica a visão

Mentira. Segundo o oftalmologista Rubens Belfort Neto, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia, ficar próximo à televisão não prejudica a saúde ocular. "Isso provavelmente surgiu porque a maior parte dos adultos teve perda da visão ao longo da vida, mas isso é um processo natural de envelhecimento", explica. O hábito é comum entre crianças principalmente porque assim elas veem as imagens ampliadas.

3.     O estômago encolhe quando comemos menos

Mentira. "Por se tratar de um órgão muscular, não há como o estômago reduzir seu tamanho apenas porque estamos ingerindo uma quantidade menor de alimentos", explica a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. O contrário, entretanto, pode ocorrer. Quando exageramos na dose, nosso estômago consegue se distender para poder armazenar toda a comida.

4.     Comer muito doce causa diabetes

Mentira. A ingestão de doces não causa diabetes. A doença tem como principais fatores de risco histórico familiar, obesidade e sedentarismo. "Assim, quem tem uma capacidade normal de processar carboidratos no organismo não corre o risco de desenvolver o problema", explica a clínica geral Andrea Sette, do Hospital e Maternidade São Luiz. Entretanto, se a ingestão de doces levar à obesidade, então você aumenta a probabilidade de ter a doença.

5.     Comer carboidratos após às 18 horas engorda

Mentira. O que engorda não é o carboidrato e nem o horário em que é o consumido. O problema está no consumo em excesso e na alimentação desiquilibrada, portanto o segredo é a moderação. "O único cuidado que deve ser tomado por quem consome carboidratos à noite é evitar comer o tipo refinado, que promove picos de índice glicêmico e oferecem um risco maior de serem armazenados na forma de gordura", afirma Roseli Rossi. Prefira as versões de carboidratos (pães, massas, arroz) integrais.

6.     Usar boné faz o cabelo cair

Mentira. De acordo com o dermatologista Adriano Almeida, diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo, as pessoas confundem quebra do fio com queda do cabelo. "O uso do boné diariamente favorece a quebra dos fios justamente na região que costuma ficar marcada pela borda do acessório", explica. Assim, quem tem o cabelo mais comprido pode apresentar diminuição do volume, mas isso não significa que os fios estejam rareando em função da calvície, que é quando os fios deixam de nascer naquela região.

7.     Alimentos integrais não engordam

Mentira. Todos os alimentos, inclusive os integrais, possuem calorias e, portanto, podem levar ao ganho de peso. Segundo a nutricionista Roseli, o fato de um alimento ser mais saudável não quer dizer que ele pode ser consumido sem moderação. "Exagerar na ingestão de alimentos integrais também pode aumentar a gordura corporal", complementa.

8.     Cerveja preta aumenta a produção de leite materno

Mentira. A cerveja preta não estimula a produção de leite materno e ainda pode ser prejudicial para o bebê, alerta a ginecologista obstetra Bárbara Murayama, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). "O álcool passa para a criança através do leite e nenhum estudo ainda conseguiu estipular uma dose segura de ingestão da bebida para gestantes", aponta.

9.     Tomar leite e comer manga faz mal

Mentira. O mito de que consumir leite e manga faz mal provavelmente surgiu para impedir a ingestão desses alimentos pelos escravos na época do Brasil Império. Mas a nutricionista Maria Fernanda garante que não há qualquer relação de dano para o organismo em misturar a fruta com o laticínio.

10.  Ler à noite ou com pouca luz piora a visão

Mentira. Ler em um ambiente com pouca luz não faz mal para os olhos. "Você pode ter dificuldade de enxergar, mas isso não quer dizer que está prejudicando a visão - mesmo que você aperte os olhos para enxergar melhor", explica o oftalmologista Rubens. Segundo o especialista, a tarefa pode ficar mais difícil com a idade, mas isso está relacionado ao envelhecimento natural do ser humano e não ao hábito de ler de noite ou com pouca luminosidade.

11.  Quem tem colesterol alto não pode consumir ovo

Mentira. É fato que o ovo apresenta grande quantidade de colesterol em sua gema. "O que as pessoas não sabem é que apesar de aumentar o colesterol LDL (ruim), ele também aumenta os níveis de colesterol HDL (bom)", esclarece Maria Fernanda. Segundo ela, pessoas com colesterol alto podem consumir até quatro ovos por semana e, de preferência, cozidos. O ideal é evitar a versão frita, pois carrega uma gordura nociva ao organismo e que ajuda a elevar as taxas de colesterol.

12.  Osteoporose só atinge mulheres

Mentira. "A osteoporose é quatro vezes mais comum em mulheres do que em homens, mas isso não significa que ela seja uma doença exclusivamente feminina", alerta Andrea Sette. Segundo a especialista, isso acontece devido à diminuição do hormônio estrogênio no corpo da mulher após a menopausa, que influencia diversos processos do organismo, inclusive a absorção de cálcio. No entanto, a doença também afeta a ala masculina.

13.  Abacaxi queima gordura

Mentira. Por ajudar no processo de digestão, muita gente associou o abacaxi à queima de gordura, mas isso não passa de mito, de acordo com a nutricionista Roseli. "Ele é fonte de vitaminas e, por isso, é muito bem-vindo na dieta, mas não tem qualquer relação com a queima de gordura corporal", explica.

14.  Andar descalço causa dor de garganta Mentira. O contato dos pés com o chão, mesmo gelado, não afeta em nada as vias aéreas superiores, afirma a clínica geral Andrea. Os únicos perigos são ferimentos ou contato com alguma sujeira, o que pode favorecer um processo inflamatório.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/saude/galerias/14959-especialistas-derrubam-as-14-maiores-mentiras-sobre-saude-e-alimentacao

 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Infodiet - 26/09/2012


Inf11   25/set/12


Principais notícias do dia sobre diabetes e saúde no Brasil e no mundo

 Cuidado ajuda diabéticos melhorar circulação

Boa dieta e calçados adequados podem evitar a neuropatia diabética
 

O alto índice de açúcar causa má circulação do sangue, fazendo com que as extremidades do corpo fiquem mais sensíveis. Por isso, quem possui diabetes deve tomar alguns cuidados simples no dia a dia com os pés para se prevenir de lesões. 

Assim como as outras partes do corpo, os pés precisam receber uma grande quantidade de sangue e de oxigênio para evitar infecções e doenças vasculares. 

"Os diabéticos podem sofrer lesões graves, como queimaduras e feridas, sem nem perceber", alerta a fisioterapeuta Tânia Fleig. "Por isso é importante que saibam que o uso de água quente, o famoso 'escalda-pés', manta térmica ou práticas similares são desaconselháveis em qualquer época do ano", completa. 

Segundo a fisioterapeuta, para manter os pés aquecidos o ideal é que se faça alguns exercícios com os dedos e com os tornozelos, tentando aumentar a circulação sanguínea nessas áreas. Além disso, o uso de cobertores, meias e mantas está completamente liberado.

Quem possui diabetes deve prestar atenção se há mudança na temperatura e na coloração da pele dos pés, pois isso pode indicar problemas circulatórios. E, em dias muito quentes, é recomendado o uso de protetor soltar no dorso e na sola dos pés para evitar queimaduras.

Mais algumas dicas
 

- Procure caminhar com um calçado adequado, confortável e em superfície plana, na tentativa de manter a boa circulação;

 Evite cruzar as pernas quando estiver sentado, pois isso dificulta a circulação do sangue nos pés;
- Se for viajar, evite ficar sentado por muito tempo para que o sangue circule com mais facilidade;
- Se possível, mantenha um bom controle glicêmico, que se dá com uma boa dieta alimentar e a medicação adequada.
 

Fonte: http://vivabem.band.com.br/saude/noticia/?id=100000536210

Esclareça as polêmicas dos principais tipos de adoçante

Pesquisa recente mostra que o produto pode estimular absorção de açúcar


Ao começar uma dieta, uma das primeiras dúvidas é sobre a substituição do açúcar refinado por uma opção de adoçante. A confusão começa com a escolha de uma fórmula e vai adiante quando você começa a ler sobre o assunto e descobre uma série de polêmicas envolvendo o consumo do produto. Uma pesquisa recente, no entanto, vem causando bastante alvoroço ao mostrar que mesmo o consumo de adoçante pode provocar o aumento da absorção de açúcar pelo organismo. Isso acontece graças à ação de uma proteína gustativa chamada Gustducin, responsável por detectar o sabor doce nos alimentos. "Se você consome algum alimento doce, seja à base de açúcar ou de adoçante, o organismo naturalmente tende a aumentar a absorção de açúcar de tudo o que foi consumido", explica a endocrinologista Alessandra Rascovisck, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Isso significa que consumir adoçantes não é suficiente para proteger o seu organismo do excesso de açúcar, também é importante reduzir a ingestão de alimentos que se convertem facilmente em glicose graças ao metabolismo caso dos carboidratos. "O ideal é consumir carboidratos integrais, que têm a digestão mais demorada devido à presença das fibras", afirma a endocrinologista. Além deste cuidado, é preciso atentar para os riscos envolvidos com cada tipo de adoçante - diarreia, risco de câncer e até aumento da pressão arterial são algumas das polêmicas envolvendo o produto. Descubra a seguir o que é verdade e o que não passa de polêmica em se tratando do assunto.

Aspartame

Este é um dos adoçantes mais populares, provavelmente por isso também o mais associado a questionamentos de consumo. Como não contém calorias, é comumente usado como adoçante de mesa, no preparo de bebidas e em receitas de sobremesa. Uma das polêmicas em torno do uso deste produto gira em torno da fenilalanina, composto incluído na fórmula e vetado para portadores de fenilcetonúria (incapacidade de metabolizar a fenilalanina) e desaconselhado a grávidas - o excesso pode prejudicar a formação neurológica do bebê e ainda não existe certeza sobre a quantidade segura. Em contrapartida, a nutricionista especialista em saúde pública Simone Freire ressalta que a tolerância do produto no organismo é elevada, mas não há como controlar a absorção do corpo a esse tipo de produto.

Sacarina
A sacarina é um adoçante não calórico que está presente em refrigerantes zero e produtos adoçantes. Há anos, o produto tem sido objeto de pesquisas científicas que chegaram a questionar se o adoçante era seguro para consumo, após testes apontarem que sua ingestão em altas doses aumentava a incidência de câncer de bexiga em animais de laboratório. Depois de muitas avaliações, foi comprovado que o adoçante não causa câncer em humanos, eliminando a sacarina do grupo de substâncias perigosas para a saúde listado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

Ciclamato de Sódio
O ciclamato de sódio é um dos adoçantes mais polêmicos. Até 40 vezes mais doce que a sacarose, é usado para adoçar bebidas não alcoólicas, especialmente refrigerantes zero, além de alguns sucos e alimentos light. Assim como a sacarina, o edulcorante foi proibido nos Estados Unidos devido a pesquisas que apontavam a incidência de tumores de bexiga em animais expostos a altas doses do produto. No Brasil, a ANVISA alerta sobre os limites de consumo do adoçante pelas indústrias. A nutricionista especializada em obesidade e emagrecimento, Monaliza Leite, alerta: "Muitas pessoas esquecem que o ciclamato sódio não é indicado para pessoas hipertensas ou com problemas renais, já que leva sódio na composição".

Sucralose
Nova no mercado, a sucralose é um derivado da sacarose e promete manter um sabor agradável ao alimento adoçado. O produto não contém calorias e não eleva a glicemia, podendo ser consumido por diabéticos, gestantes e hipertensos, o que aumenta sua reputação entre os especialistas. Simone Freire ressalta: "A sucralose se assemelha à sacarose já que a maior parte do adoçante não é absorvida pelo organismo, sendo excretada pelo corpo". No entanto, o adoçante tem um custo elevado, o que faz com que muitas pessoas desistam de sua compra e optem por produtos mais baratos.

Estévia
Pouco conhecida, a estévia é uma planta com poder adoçante de até 300 vezes maior que a sacarose. Apesar de não obter nenhuma contraindicação, o produto tem um sabor amargo residual e um preço elevado. A endocrinologista Alessandra Rascovisck afirma que esta é uma boa opção de consumo, no entanto, seu sabor amargo faz com que o produto seja reprovado por grande parte das pessoas que o provam. "Este adoçante desperta, ao mesmo tempo, as papilas sensíveis ao doce e ao amargo, o que pode provocar estranhamento no paladar e desestimular o consumo".

Sorbitol
Com sabor doce e absorção intestinal reduzida, o Sorbitol é comumente usado em produtos dietéticos, não sendo comercializado como adoçante de mesa. O consumo excessivo do produto pode causar diarreia, por conta de alterações intestinais causadas pela fórmula. Por isso, é preciso verificar se o adoçante está presente em alimentos light ou diet e proibi-los para crianças, que são mais sensíveis e podem passar a sofrer com gazes e até diarreia.

Frutose
O açúcar obtido de frutas, mel e alguns cereais, chamado de frutose, tem capacidade de adoçar 170 vezes mais que a sacarose. Comumente usado em refrigerantes, sucos, doces e geleias, seu consumo elevado já foi associado ao aumento de chances de diabetes e até ao aumento da pressão arterial. Vale ressaltar que a indicação não é que se reduza a quantidade de ingestão de frutas, mas sim que fique sempre de olho em produtos industrializados que levam o adoçante em sua fórmula.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/alimentacao/galerias/15633-esclareca-as-polemicas-dos-principais-tipos-de-adocante


Crianças podem desenvolver diabetes se a alimentação não for adequada

 Ao contrário do que muitas pessoas pensam as crianças também podem ter predisposição ao diabetes. Mas alguns cuidados são importantes para evitar a doença como uma alimentação saudável, atividades físicas e ainda um monitoramento realizado por autotestes de glicemia.

A diabetes é assunto bem sério, mas para crianças a preocupação deve ser ainda maior. O principal agravante é o consumo de doces, frituras e gorduras. O excesso de carboidratos pode se levar a doença. A Dra. Carolina Ynterian, bioquímica e diretora da linha Confirme, explica: “Diabetes é uma alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo”. Quando a pessoa sofre de diabetes, o pâncreas produz pouca insulina fazendo com que o açúcar fique acumulado no sangue.


A diabetes existe de duas formas o Tipo 1 e o Tipo 2, a primeira é a mais comum em crianças, podendo surgir quando bebê ou até os 30 anos, porém, entre os 5 e 7 anos período de puberdade a atenção deve ser redobrada. Nesta época da vida a produção de insulina é baixa e a taxa de glicose fica difícil de controlar. 

O diabetes tipo 2 é hereditária é acomete principalmente os adultos, mas com os hábitos alimentares baseados em gorduras cada vez mais cedo e o sedentarismo as crianças também tem desenvolvido esse tipo da doença.

Algumas dicas valiosas para prevenir o diabetes são o aleitamento materno, evitar a alimentação artificial rica em açúcares desnecessário nesta fase. Então se deve manter uma alimentação saudável para evitar a obesidade infantil. Outra idéia boa para ser aderida pelos pais é levar as crianças para brincarem e praticarem esportes e assim, evitar que fiquem sedentários. 


 

 

 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Infodiet - 24/09/2012

Inf10   24/set/12


Principais notícias do dia sobre diabetes e saúde no Brasil e no mundo

Praticar 40 minutos diários de exercício reduz risco de diabetes em crianças


Cientistas da Georgia Health Sciences University, nos EUA, descobriram que 40 minutos de atividade física vigorosa por dia pode reduzir o risco de diabetes em crianças em idade escolar.
A pesquisa revela que a prática de 40 minutos diários é mais eficaz do que 20 minutos na redução da gordura corporal total das crianças.
"Esta pesquisa acrescenta evidências de que a atividade física melhora a saúde das crianças, que os períodos mais longos de exercício proporcionam maior benefício e que o aumento da atividade física entre as crianças com sobrepeso e obesidade poderia afastar o aparecimento da diabetes tipo 2", afirma o pesquisador Michael Lauer.
Os pesquisadores analisaram 222 crianças com sobrepeso e inativas entre 7 e 11 anos de idade.
Um terço dos participantes do estudo manteve seu estilo de vida tipicamente sedentário, um terço começou a praticar 20 minutos de atividade por dia durante três meses e outro terço se exercitou durante 40 minutos após a escola todos os dias.
Embora o foco principal fosse a resistência à insulina, um fator de risco para o diabetes, os pesquisadores também mediram a gordura corporal total, e a gordura visceral durante o andamento do estudo.
As crianças que se exercitaram por 40 minutos tiveram uma redução de 22% na resistência à insulina em comparação com os controles, enquanto o grupo de 20 minutos apresentou redução de 18%.
Quarenta minutos de exercício também ajudou as crianças a perder mais gordura corporal total e visceral. Os benefícios foram obtidos sem dietas restritivas e independente da etnia.
A líder da pesquisa Catherine Davis espera que os resultados possam levar a intervenções de saúde pública para impedir a crescente epidemia de obesidade.

Pesquisadora descobre um novo tipo de doença


Tireoide química autoimune foi constatada em moradores de SP 


Pesquisa brasileira sobre um novo tipo de doença, a tireoidite química autoimune, foi aceita para publicação em um dos periódicos mais conceituados sobre imunologia, o “Journal of Clinical Immunology”. O estudo, da professora de endocrinologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, São Paulo, Maria Angela Zaccarelli Marino, analisou, durante 15 anos, moradores da capital paulista e de quatro cidades do Grande ABC. Ao todo foram, avaliados mais de seis mil pacientes e o resultado sugere a descoberta do novo tipo de doença.
A pesquisa teve início após a constatação de muitos casos de tireoidite crônica autoimune na região da divisa entre Santo André, Mauá e São Paulo, onde estão instaladas indústrias do setor petroquímico. Os moradores estudados, de 1989 a 2004, foram acompanhados por consultas médicas e exames laboratoriais de sangue com dosagens dos hormônios tireoidianos.
Foram avaliadas 6.306 pessoas com idades de 5 a 78 anos. De acordo com a pesquisadora, os pacientes fo­ram divididos em dois grupos segundo o local de moradia. Na região próxima ao parque industrial petroquímico estavam 3.356 pacientes do grupo 1. O grupo 2 foi composto por 2.950 de uma região afastada de área industrial. Os resultados mostraram que, em 1992, somente 2,5% da população do grupo 1 sofriam de tireoidite crônica autoimune. Em 2001, o mesmo grupo já apresentava taxa de 57,6%.
Os resultados levaram a pesquisadora a sugerir o novo tipo de doença: a tireoidite química autoimune, ligada a fatores ambientais, principalmente à poluição por agentes químicos. “Os poluentes funcionariam co­mo gatilho para desencadear o problema”, detalha Maria Angela. A pesquisadora alerta, ainda, que a tireoidite crônica autoimune está relacionada com outras doenças autoimunes, como a esclerose múltipla, artrite reumatoide, diabetes tipo 1, hepatite crônica autoimune, vitiligo e lúpus eritematoso sistêmico.

Proposta prevê que despesa com remédios seja paga por plano de saúde
Mais de 50% de todos os gastos dos mineiros com assistência médica são direcionados ao custeio de remédios. Para aliviar a carga que os medicamentos têm no orçamento familiar, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) elaborou proposta para que os planos de saúde cubram as despesas com remédios para uso domiciliar de pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.
Hoje, as operadoras só têm obrigação de fornecer remédios durante o período de internação. Assim que o paciente sai do hospital, passa a arcar com a aquisição dos medicamentos prescritos por conta própria. Além do alívio no bolso, a medida facilitaria a continuidade do tratamento e diminuiria a necessidade de novas internações para casos de diabetes, asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão arterial, insuficiência coronariana e insuficiência cardíaca congestiva, previstas para integrar o rol de doenças contempladas. A oferta de medicação domiciliar é parte do eixo assistência farmacêutica da agenda regulatória da ANS.
A proposta de resolução normativa está em fase de consulta pública e recebe colaboração da sociedade até 3 de outubro. De antemão, os consumidores devem ter consciência de que a normativa não terá caráter obrigatório, ficando a cargo dos planos de saúde aderir ou não. “A norma é facultativa tanto para adesão dos planos quanto dos beneficiários”, explica a gerente-geral de regulação assistencial da ANS, Marta Oliveira. Benefícios, financeiros ou não, estão sendo estudados para estimular a adesão das operadoras. “Hoje já trabalhamos com normas que chamamos de indutivas. Elas funcionam a partir de alguns incentivos fornecidos pela agência”, explica.
A impossibilidade de obrigar a adesão parte da própria Lei 9.656/98 que limita a responsabilidade de custeio de medicamentos pelos planos ao regime de internação e a outras particularidades (veja quadro). A advogada Tatiana Lobato dos Santos sabe como ninguém o peso da lei. Acometida por um AVC isquêmico transitório, ficou internada 13 dias, durante os quais tomou vários remédios pagos pelo plano de saúde. Quando saiu, teria duas opções: ou tomar um remédio diariamente com custo de R$ 25 a cartela – o que a obrigaria a retornar ao hospital a cada 15 dias para novo controle de coagulação do sangue – ou pagar R$ 300 por um único comprido que deveria tomar a cada mês.
“É um custo muito alto. Apesar de o medicamento mais caro garantir uma segurança maior, acabei optando pelo mais barato, já que não teria qualquer ressarcimento dos valores pagos”, explica. A opção coloca em risco seu bem-estar, agravado pelo fato de ela não fazer o controle regular do sangue. “Se o meu remédio entrasse na lista dos planos, seria a primeira a aderir”, garante. Isso porque contar com o serviço público pode se tornar uma prova de fogo. Em 2009, o governo financiou apenas 10,1% de todos os gastos com medicamentos naquele ano, que totalizaram R$ 62,5 bilhões em todo o país.
Por parte das operadoras, a cobertura de assistência farmacêutica hospitalar pode ser oferecida por liberalidade – já considerada pouco provável diante dos altos custos do serviço – ou a partir da comercialização de um contrato acessório. Essa última deve ser a alternativa mais utilizada entre as empresas que optarem por aderir à resolução normativa da ANS. O que significa que a medida não sairá de graça para os usuários, que deverão pagar pelo aditivo.
Complementar
“ A empresa pode acoplar como um plano de medicamentos em contrato acessório que não afetará diretamente o contrato de saúde já firmado com o cliente”, explica José Cechin, diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos empresariais, responsáveis por 36,6% dos beneficiários. Mas ainda não é possível avaliar qual será o grau de interesse das operadoras em oferecer o novo produto. “Se vão fazer, ou como vai ser feito, depende da estratégia de cada empresa. A princípio, não é possível falar se os benefícios que devem ser oferecidos pela ANS serão atrativos, já que ainda não foram definidos”, afirma Cechin.
A diretora-executiva da Proteste Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, reconhece que o consumidor fatalmente arcará com o custos adicionais. Mas é fundamental buscar informações. “É preciso que os usuários analisem como terão acesso a essa assistência farmacêutica, forma de adesão, a que custo e quais tipos de planos contarão com o serviço”, orienta Maria Inês. Carência e lista dos remédios de uso contínuo que serão oferecidos também devem integrar a pesquisa dos usuários.
Canal de relacionamento
‘A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quer criar ouvidorias vinculadas às estruturas organizacionais das operadoras de planos de saúde. De acordo com a ANS, o objetivo da medida é criar um canal de relacionamento da empresa com os beneficiários e permitir a melhoria na mediação de conflitos. Dessa forma, seriam reduzidos o número de casos levados à Justiça, além de agilizar a solução de problemas. A proposta também está em consulta pública pela agência reguladora e segue aberta para contribuições até 18 de outubro.

Internações também
O principal objetivo para oferta de medicamentos de uso domiciliar, que seria a redução de novas internações e corte de custos com assistência a saúde, pode não ser cumprida. Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Complementar (IESS), com base na experiência norte-americana, revela que “não há evidências de que o seguro para cobertura de medicamentos reduza as despesas totais com saúde.” Lá, os seguros para a cobertura de medicamentos representaram cerca de 42% de todos os gastos com remédios em 2008. Os setor público e as famílias contribuíram com 37% e 21%, respectivamente.

O levantamento apresentado ao grupo técnico responsável pela elaboração da proposta de Resolução Normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – composto por 60 integrantes de órgãos de defesa do consumidor e planos de saúde – mostra que os custos do seguro de medicamentos nos Estados Unidos continuam crescendo acima dos demais gastos com saúde. Para se ter uma ideia, entre 1996 e 2008, os gastos com remédios naquele país cresceram 284%, enquanto as despesas com atendimento hospitalar e ambulatorial subiram 111% e 125% , respectivamente.
Para José Ceschin, diretor-executivo da Fenasaúde, que representa 15 grupos empresariais, o consumo de medicamentos cresceu consideravelmente. “O que acarretará na expansão dos custos do plano acessório de medicamentos ao longo do tempo”, avalia.
Relevância
As operadoras reconhecem a importância da discussão. Em nota, a operadora Amil afirmou que a consulta pública em andamento é um “tema da maior relevância com desejo de todos para sua viabilização.” A Unimed, por sua vez, informou que constituiu uma comissão para avaliar a proposta. “A Unimed-BH tem prazo até 3 de outubro para enviar suas considerações à agência. Importante observar que toda ampliação de cobertura assistencial, ainda que importante para o cliente, representa aumento de custos”, afirma.

Ana Carolina no show 'Ensaio de Cores'
Nessa sexta-feira (21), a cantora Ana Carolina subiu ao palco do HSBC Brasil, em São Paulo, para o primeiro show do encerramento da turnê "Ensaio de Cores". A ideia para o projeto surgiu das telas pintadas por Carolina à partir do álbum Estampado, gravado em 2002. Em 2008, ela realizou uma parceria com a Associação de Diabetes Juvenil e montou uma mini exposição de suas telas.

 

Crise faz cidade espanhola ficar sem remédios

Farmácias de Valencia têm escassez de medicamentos devido a endividamento e corte de gastos


A crise econômica na Espanha vem provocando cortes de investimentos em diversos setores. E agora o endividamento e a necessidade de cortar gastos que afeta tanto administrações regionais como o governo central do país já provoca até mesmo escassez de medicamentos nas farmácias.

De acordo com a associação farmacêutica de Valencia, remédios para tratar diabetes, medicamentos para tratamento da tireoide e alguns antibióticos são alguns dos que estão desaparecidos das farmácias valencianas.

As regiões administrativas da Espanha enfrentam pesadas dívidas. As populações destas regiões dependem das administrações locais para o fornecimento de serviços como saúde e educação. Mas o problema é que as autoridades regionais espanholas não dispõem mais de verbas para pagar todas as suas contas. E elas não podem esperar muita ajuda do governo central, já que este também está fortemente endividado.

Uma farmácia traz na parede a seguinte inscrição: 'Um aviso importante: o governo de Valencia está devendo a esta farmácia por todos os medicamentos que foram fornecidos aos clientes nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril''.

A farmacêutica mostra uma gaveta onde são mantidos remédios que só podem ser adquiridos com prescrição médica. Normalmente, ela conta que a gaveta costumava estar cheia, mas agora ela está vazia e, segundo ela, o estoque de insulina da farmácia está quase acabando. ''Não temos dinheiro para comprar mais.''

Na eventualidade de vários clientes precisarem dos mesmos medicamentos no mesmo dia, ela afirma que eles precisam percorrer a vizinhança em busca de, por exemplo, remédios para doenças cardíacas, derrames e antiretrovirais.

Escassez

O sistema de saúde espanhol permitia que pacientes pudessem ter acesso gratuito a muitos medicamentos. Mas agora a situação mudou.

Há alguns meses o governo apresentou uma medida pela qual os aposentados teriam de pagar o equivalente a 10% do valor dos medicamentos que lhes fossem receitados. O projeto estipula ainda que os demais pacientes passem a pagar o equivalente a 50% do valor total dos remédios que adquirirem, um aumento em relação aos 40% cobrados atualmente.

Com a medida, o governo diz esperar obter o equivalente a 7 bilhões de euros (cerca de R$ 18,4 bilhões)

O problema não se limita a Valencia. Muitas farmácias nas Ilhas Canárias também têm sido afetadas pela escassez de medicamentos.

As regiões espanholas contam com um problema extraordinário, durante a bolha imobiliária que assolou a Espanha, as autoridades regionais coletavam impostos cobrados sobre transações imobiliárias.

Agora que esta fonte de receita se foi, os administradores regionais esperam que o governo central possa lhes fornecer as quantias que necessitam. Mas o governo central também enfrenta dificuldades. E ele não tem como emprestar a não ser a juros proibitivos.

 

Evitar cigarro e álcool, comer bem e fazer exercício pode prevenir câncer

Excesso de gordura e carne vermelha na dieta pode prejudicar o organismo
Comer frutas, verduras e legumes pode diminuir risco da doença em 40%


Praticar exercícios físicos regularmente, comer bem e evitar cigarro e bebida alcoólica são atitudes que podem diminuir o risco de câncer, como explicaram o oncologista Paulo Hoff e a nutricionista oncológica Thaís Miola no Bem Estar desta segunda-feira (24).
Frutas, verduras e legumes têm nutrientes e substâncias que reduzem o risco da doença em, pelo menos, 40%, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). No entanto, alimentos com alto teor de gordura ou sódio, carnes vermelhas e processadas oferecem risco e devem ser evitados. O consumo de carne vermelha deve ser de até 3 vezes por semana. Mais que isso, o risco de câncer de intestino aumenta em até 35%.
Por outro lado, as vitaminas, fibras e antioxidantes das frutas, verduras e legumes ajudam a defesa natural do organismo a destruir agentes cancerígenos antes mesmo que eles causem danos graves às células. Além disso, esses alimentos podem bloquear ou reverter estágios iniciais da formação de um tumor.

Os antioxidantes, por exemplo, interrompem a chegada dos radicais livres às células, mas caso eles cheguem, também auxiliam o material genético a reparar o dano. Já as fibras auxiliam no bom funcionamento intestinal e evitam que as fezes fiquem muito tempo presas no intestino, prevenindo a liberação de substâncias causadoras de câncer nessa região.

A alimentação saudável também pode consertar o DNA e promover a morte seletiva das células defeituosas. Alguns alimentos, como a soja, liberam os fitoestrógenos, que competem com o hormônio estrógeno.

O estrógeno não causa câncer de mama, mas estimula o crescimento das células mamárias. O fitoestrógeno inibe esse crescimento e previne a doença, caso uma dessas células seja cancerígena.

No caso da atividade física, além do menor risco de câncer, diminui também a chance de outras doenças, como as cardiovasculares e o diabetes. Manter o peso ideal previne doenças já que a obesidade é fator de risco para diversos tipos de câncer, principalmente os de mama, intestino, próstata e endométrio.

Já o hábito de fumar e beber aumenta muito o risco de cânceres de boca, laringe, esôfago, estômago, intestino, fígado e pâncreas porque o cigarro e a bebida alcoólica têm diversas substâncias cancerígenas.

Dieta anticâncer

Os especialistas alertaram para mudanças de hábito que podem reduzir muito o risco do surgimento de um câncer. Aumentar o consumo de frutas e vegetais pode ajudar porque esses alimentos têm alto poder preventivo, por causa das fibras, antioxidantes e da variedade de fitoquímicos (em alimentos como o alho, cebola, soja, chá verde e gengibre).

Além disso, comer mais fibras também é importante e a recomendação é de 35g por dia. Consumir 6 porções diárias de grãos integrais, pães e cereais ricos em fibras já ajuda a atingir este objetivo. Por outro lado, gorduras e carnes vermelhas devem ser reduzidas ou trocadas por alimentos assados, grelhados ou cozidos ou carnes brancas, como filé de peito de frango ou peixe.

A nutricionista oncológica Thaís Miola recomenda comer de 4 a 5 porções por dia de hortaliças. No caso das frutas, o ideal é que se coma de 3 a 4 porções diárias. A soja deve ser consumida de acordo com a necessidade de nutrientes do organismo. Em uma xícara de grãos de soja, a pessoa já tem a quantidade ideal para extrair benefícios. Os especialistas deram dicas de como preparar a soja temperada. Veja a receita:

Modo de preparo
- Para cada xícara de soja, utilize 3 xícaras de água
- Ferva a água, coloque na panela uma colher de chá de bicarbonato (para ajudar amolecer a soja) e acrescente a soja
- Deixe ferver novamente e, quando chegar no ponto de fervura, desligue o fogo
- Lave bem a soja com água e deixe escorrer
- Coloque a soja na panela de pressão com 3 xícaras de água e deixe cozinhar por 15 a 20 minutos
- Escorra a soja e a receita está pronta
*Você também pode fazer a soja como salada, temperando com cebola picada, tomate picado, azeite, sal e salsinha.


Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/09/evitar-cigarro-e-alcool-comer-bem-e-fazer-exercicio-pode-prevenir-cancer.html





USP promove Campanha de Diabetes e Hipertensão


Serão oferecidos testes gratuitos à população, além de orientações sobre diabetes, hipertensão, colesterol alto e obesidade
A 12ª edição da Campanha de Diabetes e Hipertensão será realizada nos dias 2, 3 e 4 de outubro, das 8 às 12 horas, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP. Serão oferecidos testes gratuitos à população, além de orientações sobre diabetes, hipertensão, colesterol alto e obesidade. Ao final dos testes, os participantes receberão um lanche e responderão a uma pesquisa de opinião. 

Para os interessados em participar, recomenda-se o jejum de 12 horas. A campanha é realizada por aproximadamente 50 alunos de graduação do curso de Farmácia-Bioquímica e também alguns pós-graduandos que auxiliam na orientação sobre o estado de saúde dos participantes.

SERVIÇO:
Campanha de Diabetes e Hipertensão
Data: 2, 3 e 4 de outubro, das 8 às 12 horas
Local: Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP - na Av. Prof. Lineu Prestes, 580, Cidade Universitária


Fonte: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=222685&c=6